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Estratégias para a qualificação da Atenção Primária à Saúde no Distrito Federal
Vol. 48 Núm. especial 2 out (2024)Apresentação desta edição: “Este número especial da revista ‘Saúde em Debate’ foi desenhado no escopo do Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal (Qualis-APS), implantado em 2019. [...] decorre da necessidade de propiciar, permanentemente, a reflexão crítica sobre o processo de consolidação da Atenção Primária à Saúde (APS) no Distrito Federal (DF) e no Brasil. [...] Espera-se que […] inspire o desenvolvimento de práticas inovadoras e eficazes, sustentadas por investimentos na valorização do trabalho, na formação dos trabalhadores, na melhoria da estrutura dos serviços de saúde e na construção de processos avaliativos, fundamentais para o fortalecimento da APS e de um [Sistema Único de Saúde (SUS)] crescentemente mais resolutivos”.
Temas abordados: Equipes de Saúde da Família no Distrito Federal; componente estrutura na qualidade da Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal; estrutura das Unidade Básicas de Saúde do Distrito Federal; relatórios do e-SUS da Atenção Primária à Saúde na rotina de trabalho de equipes de Saúde da Família; atenção primária no Twitter em contexto de pandemia; percepções dos cirurgiões-dentistas da Estratégia Saúde da Família sobre Práticas Integrativas e Complementares; institucionalização da avaliação e monitoramento da Atenção Primária à Saúde no SUS; noção de território no campo da saúde coletiva; Fonte Usual de Cuidados na avaliação da atenção primária; Práticas Integrativas e Complementares em Saúde na qualidade de vida e nos sintomas de mulheres no climatério; coprodução do programa Qualis-APS para melhoria da qualidade da Atenção Primária à Saúde em Brasília; curso de especialização para gestores da APS sob a perspectiva da Educação Permanente em Saúde; experiência formativa com uso do portfólio eletrônico; coordenação na Atenção Básica e integração na Rede de Atenção à Saúde.
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Saúde em Debate
Vol. 48 Núm. 142 jul-set (2024)Parágrafo que encerra o editorial ‘Por uma carreira SUS para fazer avançar a Reforma Sanitária’, assinado por Ronaldo Teodoro, editor associado da ‘Saúde em Debate’: “Em 2024, ano da 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, o debate sobre a carreira do SUS assume uma potência histórica decisiva. São muitos os movimentos sociais que compreendem essa urgência e que estão formulando um programa alternativo ao campo gerencial. Em sincronia com essa temporalidade política, o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) construiu neste ano a sua primeira Conferência Livre do Trabalho. Em sua programação, reafirmou como tese que as várias frentes do programa sanitarista requerem a recomposição do valor do trabalho, e que o rumo do SUS está diretamente associado ao desafio cotidiano enfrentado por seus trabalhadores e trabalhadoras. Este editorial, é uma fração da energia e das esperanças reunidas nesse encontro”.
Temas abordados: padrões de qualidade da atenção primária no Distrito Federal; regulação assistencial para sustentabilidade do território e da regionalização; gestão em saúde no desastre-crime de derramamento de petróleo na costa do estado do Pernambuco; qualificação da Atenção Primária à Saúde para o diagnóstico laboratorial da covid-19 no Distrito Federal, 2020-2021; educação permanente em cuidado paliativo na atenção primária; doenças crônicas na população indígena não aldeada; itinerários de pacientes com câncer de próstata; os sujeitos do discurso oficial brasileiro sobre saúde LGBT; conhecimentos, habilidades e atitudes para gestão em saúde pública; avaliação de Quarta Geração: intervenções realizadas na atenção à crise em saúde mental; padrão heterogêneo de mortalidade por covid-19 no Brasil; percepção dos pais de crianças submetidas a procedimento cirúrgico eletivo; mieloma múltiplo no Brasil: uma avaliação do estudo da Carga Global de Doenças 2019; planos de contingência e coordenação estadual do SUS na pandemia de covid-19; trabalho na pandemia da covid-19; Modelo Lógico para implementação da prescrição farmacêutica no Brasil; itinerário terapêutico da pessoa com Artrite Reumatoide; acessibilidade aos serviços de Atenção Primária à Saúde em municípios rurais do Brasil; análise da condição feminina nas proposições 478/2007 e 882/2015; perfil dos preceptores de programas de residência em saúde em especialização; interseccionalidade, direitos humanos e justiça reprodutiva; contribuições de Paulo Freire para a melhoria da relação médico-paciente; leitura materialista do discurso da avaliação em saúde: critérios e padrões; situações de violências em inquéritos populacionais.
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Saúde em Debate
Vol. 48 Núm. 141 abr-jun (2024)Editorial assinado pelas editoras científicas da revista: “Os efeitos das mudanças climáticas no planeta, previstos pelos cientistas para as próximas décadas, anteciparam-se. Nos primeiros meses de 2024, ocorreram enchentes em países da África (Quênia) e da Ásia (Indonésia, Afeganistão), deixando centenas de mortos e milhares de desabrigados. Em maio, no Brasil, as chuvas causaram a maior tragédia da história do estado do Rio Grande do Sul e uma das maiores do País. [...] A solidariedade, demonstrada de norte a sul do País, envolveu os mais diversos setores da sociedade, artistas, influencers, Organizações Não Governamentais (ONG), movimentos sociais, setores da economia e mídia, com doações e atuação direta na defesa civil, que se revelaram fundamentais nos primeiros dias da tragédia, cujo objetivo era salvar vidas, por meio do resgate das pessoas e animais ilhados, busca de desaparecidos e acolhimentos dos desabrigados. No entanto, essa solidariedade – necessária e fundamental – não substitui o papel do Estado como neoliberais, defensores do Estado mínimo, tentaram fazer crer. Sem investimentos públicos, não há como recuperar a infraestrutura destruída (estradas, pontes, aeroportos, escolas, serviços de saúde etc.) nem estimular a recuperação do setor produtivo (comércio, indústria, agricultura e outros), tampouco garantir a transferência de recursos financeiros às famílias”.
Temas abordados: afetividade pessoa-ambiente nas hortas comunitárias; ambiente alimentar em um território de vulnerabilidade social em Piraquara-PR; exposição ambiental e ocupacional a agrotóxicos em pacientes com câncer em Mato Grosso, Brasil; combate à fome na pandemia de covid-19: cuidado em saúde mental em uma periferia paulistana; trabalho e saúde de profissionais da linha de frente na pandemia de covid-19; agrotóxicos em canaviais de Pernambuco e danos à saúde do trabalhador; Frente pela Vida e a atualização do Movimento da Reforma Sanitária Brasileira; Cuidados Paliativos em hospital oncológico de referência; insegurança alimentar e nutricional em adolescentes durante a pandemia de covid-19; prescrição de benzodiazepínicos em Unidades Básicas de Saúde; trabalho das equipes de saúde bucal na pandemia da covid-19; Programa Atenas: serviço pioneiro de atenção extra hospitalar ao aborto; validação transcultural da ImpRes-Tool-BR; itinerários terapêuticos de pessoas hospitalizadas por covid-19 no SUS no Distrito Federal; relação formação-trabalho no SUS; Práticas Corporais e Atividades Físicas de 2004 a 2023; Questionário Palmore-Neri-Cachioni de Conhecimentos Básicos sobre a Velhice; ensino na Residência em Área Profissional da Saúde no Brasil; vivências de jovens com HIV/aids; financiamento da saúde mental pública no Rio de Janeiro; avaliação da Atenção Primária à Saúde; ansiedade e depressão em trabalhadores de saúde de UTI Covid-19; planejamento da testagem à covid-19 no Amazonas, Brasil; evangélicos, ‘agenda neoconservadora’ e política de saúde das mulheres.
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Territorios Sostenibles y Saludables
Vol. 48 Núm. especial 1 ago (2024)Trechos da apresentação da revista: “Este número especial da revista ‘Saúde em Debate’, intitulado ‘Territórios Sustentáveis e Saudáveis’ [TSS], celebra os cinco anos do Programa Institucional de Territórios Sustentáveis e Saudáveis (Pitss) [...] da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Por meio desta edição, pretendemos dar visibilidade a experiências que buscaram promover saúde e sustentabilidade nos territórios, trazendo alternativas de ações emancipatórias e de construção de futuros. [...] Ao todo, reunimos nesta edição 27 trabalhos publicados, entre eles, artigos originais, ensaios, artigos de opinião e relatos de experiências. Eles apresentam experiências exitosas no campo de TSS, como a realização de cursos e processos formativos envolvendo as comunidades, o desenvolvimento de tecnologias sociais e de novas formas de governança, o estabelecimento de parcerias e articulações com gestores locais e o desenvolvimento de novas metodologias e estratégias de comunicação. [...] A Fiocruz desempenha um papel crucial na promoção da saúde e na pesquisa científica no Brasil. Como instituição que mobiliza a ciência para a vida, seu desafio é manter o diálogo permanente com os diversos territórios e as populações que compõem nosso país, como as populações periféricas urbanas e os povos originários e tradicionais. [...] Desejamos uma boa leitura!”.
Assuntos abordados: água como elemento central para a construção de territórios sustentáveis e saudáveis no Médio Jequitinhonha; Territórios da gestão socioambiental e saúde na Amazônia; rede de cuidado à População em Situação de Rua na pandemia de covid-19; promoção da Alimentação Adequada e Saudável no campo; reflexos da pandemia de covid-19 na venda de alimentos em feiras livres no Maciço de Baturité-CE; luta emancipatória pela vida ante o agronegócio na Chapada do Apodi-CE; exposição a desertos alimentares e marcadores do consumo alimentar entre crianças; maritorios sustentáveis e sofrimento ambiental na Patagônia Chilena; vulnerabilização de empreendimentos eólicos em comunidade camponesa no Agreste Meridional de Pernambuco; populações expostas aos agrotóxicos em Mato Grosso; Vulnerabilidades socioambientais na pesca artesanal em Pernambuco; impactos socioambientais e psicossociais causados por derramamento de petróleo; atuação de uma secretaria municipal de saúde diante do desastre-crime do petróleo em Pernambuco; representatividade indígena no ensino superior: promoção de saúde e sustentabilidade além dos territórios; Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável como estratégia para equidade em saúde e territórios sustentáveis e saudáveis; necessidade de construção de assistência e Vigilância em Saúde no contexto das mudanças climáticas; abordagem territorial nos Territórios Sustentáveis e Saudáveis a partir da antropologia; contribuições do conceito de corpo-território e dos feminismos comunitários; produzir conhecimentos ‘junto com’ movimentos sociais e territórios para a transição paradigmática; relatos da quarentena: que sociedade(s) emergirá(ão) após o coronavírus?; apontamentos conceituais para a proposta de territórios sustentáveis e saudáveis; Territórios Sustentáveis e Saudáveis no SUS: a relação intrínseca com a Agenda 2030; Agentes Populares na promoção de territórios mais sustentáveis e saudáveis; agroecologia e soberania alimentar; assessoria técnica à habitação social no Setor 1 da Colônia Juliano Moreira; Território e falta de água: uma experiência educativa em assentamentos informais em Turbo, Antioquia (Colômbia); Intervenções territoriais e comunitárias em saúde mental de comunidades tradicionais de Paraty.
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Saúde em Debate
Vol. 48 Núm. 140 (2024)O editorial ‘O que querem as mulheres? Saúde e direitos sexuais e reprodutivos’, assinado pelas editoras da Saúde em Debate, Ana Maria Costa e Lenaura de Vasconcelos da Costa Lobato, inicia a revista com a seguinte questão: “Todos os anos, o mês de março é um convite para refletir sobre a condição feminina, nossas conquistas e desafios perante o Estado, os governos e a sociedade. Não há dúvida que, do lugar onde fomos jogadas e submetidas na hierarquia de poder na sociedade, andamos muito. Contudo, mesmo assim, há ainda um longo caminhar que abrange as esferas legais, econômicas, culturais e tantas outras. Na saúde, e tomando em particular a medicina, o corpo e a identidade da mulher nunca foram motivo do respeito merecido e necessário. Desde os primórdios da chamada Medicina Moderna, os livros didáticos ensinam barbaridades sobre as mulheres e orientam um intervencionismo desmedido, confirmando o padrão do patriarcado na ciência do cuidado do corpo e da alma. Nessa perspectiva, a medicalização sobre o corpo feminino espelha-se como efeito do incômodo e do desrespeito sobre as mulheres como sujeitas e cidadãs”.
A presente edição aborda as seguintes temáticas: Especialização em Educação Popular em Saúde na Promoção de Territórios Saudáveis e Sustentáveis da Fiocruz; atuação fisioterapêutica na atenção básica; doulas em região brasileira de fronteira; indicadores sociais e de saúde em municípios de Minas Gerais conforme tipologia rural-urbano; Determinantes Sociais da Saúde dentro e fora de casa; saúde na região do Médio Solimões no estado do Amazonas: a centralidade de Tefé; qualidade do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde; cuidado em saúde ao adolescente em vulnerabilidade ao uso de drogas; Da Rede Cegonha à Rami: tensões entre paradigmas de atenção ao ciclo gravídico-puerperal; Promoção de Saúde Bucal no trabalho em áreas rurais; Programa Previne Brasil; perfis profissionais e práticas educativas de saúde bucal na Atenção Primária à Saúde; atendimento odontológico para gestantes na Atenção Básica entre municípios baianos; fatores psicossociais e Transtornos Mentais Comuns no teletrabalho do judiciário trabalhista na pandemia de Covid-19; yoga: um estudo hermenêutico sobre a ontologia das upaniṣad’s; Saúde Única no Pantanal e na fronteira oeste; acesso aos contraceptivos e direito à saúde em Angola; resenha do livro ‘Saúde é desenvolvimento: o Complexo Econômico-Industrial da Saúde como opção estratégica nacional’.
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Derechos Humanos, Justicia y Salud: género y sexualidad
Vol. 47 Núm. especial 1 dez (2023)Trecho da apresentação do número especial da Saúde Debate sobre ‘Direitos Humanos, Justiça e Saúde: gênero e sexualidade’, assinada pelos editores convidados desta edição: “A interseção entre direitos humanos, gênero e sexualidade é cada vez mais reconhecida como uma área crucial de pesquisas em saúde pública e na formulação de políticas. Os textos que integram este número temático evidenciam como os resultados de saúde são profundamente influenciados pelos determinantes sociais da saúde, que devem incluir fatores como identidade de gênero, orientação sexual e as desigualdades sistêmicas que os indivíduos enfrentam, cotidianamente, como consequência de sua condição de vida”.
Temáticas abordadas: notificações de violência no estado do Rio de Janeiro; Política Nacional de Saúde Integral LGBT no município de Resende, Rio de Janeiro; travestis e transexuais no acesso ao tratamento hormonal no Amig (RJ); saúde bucal na população LGBTQIA+; Análise do Discurso Crítica sobre a ‘ideologia de gênero’; enfermagem no contexto do atendimento à saúde da população LGBTQIA+; violência autoprovocada e interpessoal da população LGBT, estado do Rio de Janeiro; diversidade sexual e de gênero e estigmas sociais no SUS em relação às pessoas LGBTQIA+; Identidade trans e acesso à saúde na cidade de Macaé (RJ); impacto da pandemia de Covid-19 no acesso à justiça de mulheres em situação de violência doméstica; A saúde de mulheres lésbicas e bissexuais em Belford Roxo/RJ; itinerário pela saúde LGBTQIA+ no SUS e seus significados em Valença/RJ; acolhimento à população LGBTQIA+ por parte dos profissionais de saúde de um Centro Municipal de Saúde no Rio de Janeiro; saúde mental: onde se colocam as questões de gênero? Os papéis das mulheres cisgêneras; rompimento do ciclo de violência em mulheres acolhidas na Sala Lilás do Instituto Médico Legal do Centro do Rio de Janeiro no contexto pandêmico de Covid-19; violência da população LGBTQIA+ na perspectiva dos profissionais da ESF/Nasf; violência feminicida contra a saúde da mulher negra; a experiência de travestis no cárcere; pessoas trans, travestis e direitos transumanos: o caso da liberdade morfológica; práxis para uma justiça reprodutiva, erótica e de gênero; trabalho sexual no Brasil; bioética queer: perspectivas a partir do Sul Global; vulnerabilidade programática sob a perspectiva de profissionais e pessoas idosas LGBTQIA+; redução de danos voltada para população de mulheres trans e travestis; saúde de LGBTQIA+ na atenção básica de saúde; Atenção Primária à Saúde no Brasil e a população LGBTI+; Saúde do Trabalhador, gênero e raça em disciplina de pós-graduação; saúde de adolescentes: diversidade, dignidade e direitos humanos.
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Saúde em Debate
Vol. 47 Núm. 139 (2023)O editorial do último número regular da ‘Saúde em Debate’ de 2023, ‘A reforma tributária e a saúde. Afinal, para que pagamos impostos e a quem eles servem?’, é assinado por Francisco Funcia e José Noronha, que concluem ao final do manuscrito: “[...] é preciso desfazer com vigor o mito de que não há dinheiro para financiar as políticas públicas e garantir as vinculações constitucionais para Saúde e Educação. Além disso, enfrentar a brutal regressividade de nosso sistema tributário para, de fato, reduzir nossas cruéis desigualdades. Para isso, é preciso mobilizar a sociedade, ativar a participação social e incrementar os vários mecanismos de pressão política para, depois da reconstrução, construirmos um Brasil mais justo e solidário”.
Temas abordados: cargas de trabalho, precarização e Saúde do Trabalhador no agronegócio no semiárido do Nordeste brasileiro; intoxicação exógena e exposição ocupacional e ambiental de pacientes com câncer em Mato Grosso; exposição ocupacional ao Sars-CoV-2; capacidade para o Trabalho e efeitos neuropsicológicos entre trabalhadores com Covid-19 prévia; condições de trabalho do Samu-192 fluvial em cenários de crise no enfrentamento à Covid-19 no Alto Solimões; impacto do bolsonarismo na cobertura vacinal de Covid-19 em municípios brasileiros; enfrentamento na Atenção Primária à Saúde na pandemia de Covid-19 em Minas Gerais, Brasil; Conselho Nacional de Saúde na pandemia de Covid-19; Emergências em Saúde Pública, desastres e risco; Atenção Primária à Saúde em Municípios Rurais Remotos do Oeste do Pará; trabalho e riscos de adoecimento na Atenção Psicossocial Territorial; atuação técnico-pedagógica dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e da Atenção Básica; Educação Interprofissional nos cursos da área da saúde; conformação da ‘moderna’ enfermagem brasileira e interfaces com os Saberes Psi; mulher vítima de Violência Doméstica no contexto da Atenção Primária à Saúde; psicofármacos e cuidado em Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde; equidade em saúde para a população em situação de rua; organização do trabalho dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica durante a pandemia da Covid-19 no Brasil; resenha do livro ‘Health promotion in nursing practice’ de Nola Pender, Carolyn Murdaugh e Mary Ann Parsons.
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Saúde em Debate
Vol. 47 Núm. 138 jul-set (2023)O editorial desta edição da ‘Saúde em Debate’, assinado por membros da equipe do Cebes, discorre sobre a 17ª Conferência Nacional de Saúde (CNS): “[...] realizada no período de 2 a 5 de julho de 2023, foi mais um ‘ato de invenção da democracia’ no Brasil. A CNS segue representando os desafios e o potencial que carrega um dos mais antigos lemas da Reforma Sanitária Brasileira (RSB) e que permeia a criação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes): Saúde é Democracia e Democracia é Saúde. As Conferências Nacionais de Saúde surgiram como instrumento de planejamento do Estado ainda em 1941. Ali, sua composição refletia a perspectiva tecnocrática e vertical da ideia de saúde: uma reunião formada essencialmente por especialistas da saúde pública, em sua larga maioria médicos, que definiriam as diretrizes dos grandes programas do Estado brasileiro para o setor, com especial enfoque ao campo das doenças infectocontagiosas, a que a saúde pública era então restrita. [...] A proposta da RSB apresentada em 1979, ainda no contexto da ditadura, contribuiu para a 8ª CNS, na qual o segmento das pessoas usuárias dos serviços públicos de saúde, representadas por múltiplas organizações populares e sindicais, esteve presente e constituiu a metade do quantitativo total da delegação, cujas propostas foram sistematizadas em um pequeno e muito potente relatório com três temas: saúde como direito, reformulação do sistema nacional de saúde e financiamento”.
Temas apresentados: estratégias de inovação em medicamentos e vacinas; empresa farmacêutica global e instituição pública de produção e inovação em saúde; pandemia de Covid-19: uma análise da resposta inicial na Colômbia; gestão regional no enfrentamento à pandemia da Covid-19 em São Paulo; Índice de Dependência Regional e Macrorregional no SUS; Política de Atenção Básica à Saúde: consensos e contestações em espaços deliberativos do SUS; segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde; casos de violência contra mulher notificados em um hospital fluminense em 2020; Violência Sexual contra homens brasileiros e fatores associados a sexo forçado; formação médica: movimentos desencadeados pelo Programa Mais Médicos; Residências em saúde: formação de profissionais para o SUS; mortalidade infantil no Rio de Janeiro; malformações fetais: uso de agrotóxicos no Rio Grande do Sul; pré-natal na vigência da pandemia da Covid-19; Diabetes Mellitus nas Unidades Básicas de Saúde em capitais brasileiras; Sérgio Arouca na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp; financiamento de pesquisas sobre dengue no Brasil, 2004-2020; eficiência em saúde pública: conceito proveniente da engenharia; mediação de conflitos para o controle dos vetores das arboviroses nas favelas brasileiras; Cirurgia bariátrica no SUS; saúde mental de profissionais de saúde hospitalar na pandemia da Covid-19; decisão de profissionais de saúde sobre sua vacinação anti-Covid-19; Intervenção Breve para uso de Substâncias Psicoativas no Brasil; protocolo de classificação de risco para pacientes oncológicos em Cuidados Paliativos Domiciliares.
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Saúde em Debate
Vol. 47 Núm. 137 abr-jun (2023)Eli Iola Gurgel Andrade, Ana Maria Costa e Maria Lucia Frizon Rizzotto assinam o editorial da Saúde em Debate nº 137. As autoras revisitam “o conceito de Seguridade Social como eixo central para a garantia da proteção social, estruturada enquanto responsabilidade do Estado, a ser garantida a todos os brasileiros, conforme expresso na Constituição Federal de 1988 (CF/88)”. Destacam que “Passadas mais de três décadas, a destruição de direitos e retrocessos ocorridos nos últimos anos desafia a reconstrução democrática do Brasil. Neste momento, portanto, é fundamental retomar o debate que originou a noção de Seguridade Social, à qual foi integrado o direito universal à saúde” e “o desafio de repensar o modelo de previdência social para o século XXI, considerando a questão do envelhecimento populacional, o perfil epidemiológico e a necessidade de uma nova política social de cuidados continuados como mais um dos pilares da Seguridade Social”.
Temas abordados: mudanças na política de atenção primária e a (in)sustentabilidade da Estratégia Saúde da Família; saúde da população negra na atenção primária: iniquidade em tempos de Covid-19; residentes em saúde para a resiliência da Atenção Básica no contexto da Covid-19; Ministério da Saúde e a pandemia de Covid-19 no Brasil; Fundo de Saúde e sua apropriação pelas Organizações Sociais no município de São Paulo; capacitação para o controle da hanseníase; detecção precoce do câncer de mama na atenção primária; Política de Práticas Integrativas em Saúde do DF-Brasil; Policy on Integrative Health Practices of Federal District in Brazil; tensionamentos no cuidado em Saúde Mental relacionados ao uso de Substâncias Psicoativas; sociodrama como estratégia de pesquisa qualitativa junto a Agentes Comunitários de Saúde; produção de verdades sobre a doação de sangue: uma análise na perspectiva de Foucault; influência dos médicos nas políticas de recursos humanos em saúde no Brasil; expansão e privatização dos cursos de medicina e a integração ensino-serviço em Pernambuco; morbidade hospitalar e mortalidade por Doença de Parkinson no Brasil; políticas farmacêuticas: fatos políticos produzidos pelo Legislativo Federal; edentulismo, necessidade de prótese e autopercepção de saúde bucal entre idosos institucionalizados; política dos (des)afetos identitários: interface psicanalítica da democracia liberal e políticas públicas; apoio social on-line; avaliação da qualidade da informação de saúde on-line; produção científica nacional das condições crônicas complexas em pediatria; Condições de trabalho e saúde de trabalhadoras rurais; atenção à saúde de pessoas em situação de rua; construção coletiva de indicadores de saúde mental em Centros de Atenção Psicossocial; ação integrativa serviço-academia para testagem para IST/HIV em unidades móveis em Niterói, Rio de Janeiro; resenha do livro ‘Philosophy of Population Health: Philosophy for a New Public Health Era’ de Sean Valles.
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Saúde em Debate
Vol. 47 Núm. 136 jan-mar (2023)Trechos do editorial do primeiro número da ‘Saúde em Debate’ de 2023 – ‘A reconstrução do SUS e a luta por direitos e democracia’: “O Sistema Único de Saúde (SUS) atravessa uma de suas mais graves crises. Desde o golpe de 2016, diversas políticas e programas de saúde foram insidiosa e deliberadamente desestruturados. Tanto o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), por meio de posicionamentos e destacada atuação política como uma das entidades coordenadoras da Frente pela Vida (FpV), como a revista ‘Saúde em Debate’, em diversos editoriais e artigos publicados nesse período, contribuíram significativamente para a análise crítica e denúncia dos enormes prejuízos ao Brasil causados pelos governos Temer e Bolsonaro. [...] A situação só não foi ainda mais grave pela resiliência demonstrada pelo SUS, para a qual em muito contribuíram as respostas produzidas pelos gestores estaduais e municipais e a abnegação e a capacidade de reinvenção dos seus trabalhadores e trabalhadoras [...]”.
Temas abordados: Política externa e saúde no Brasil (1995-2010); Componente Hospitalar na Rede de Atenção às Urgências e Emergências; autoteste de HIV entre adolescentes Homens que fazem Sexo com Homens, travestis e mulheres transexuais; Programa Descolado na prevenção do uso de drogas no contexto escolar; saúde bucal de mulheres em situação de rua; esquizofrenia, modelo biomédico e a cobertura da mídia; Práticas Integrativas e Complementares em Saúde; acurácia da informação em sites sobre leishmaniose visceral; Necessidades de Informação sobre Covid-19; trabalhadores da atenção básica no enfrentamento à pandemia da Covid-19; leitos exclusivos para Covid-19 no estado do Espírito Santo; violência no trabalho contra residentes multiprofissionais durante a pandemia; oferta de hospitais e leitos hospitalares no estado do Amazonas ante a pandemia da Covid-19; trabalho precário na Atenção Psicossocial Territorial; Atenção Primária à Saúde como antídoto contra a desdemocratização e a necropolítica neoliberal; práticas em saúde na atenção primária: análise comparada entre Brasil e Portugal; risco de suicídio no trabalho; epidemiologia e emancipação humana: princípios da justiça; exposição ao cádmio e Síndromes Hipertensivas da Gestação; Consultório de Rua: HIV/Aids, drogas e Redução de Danos.
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Resiliência dos Sistemas Nacionais de Saúde
Vol. 46 Núm. especial 8 dez (2022)Os editores científicos da ‘Saúde em Debate’ número especial ‘Resiliência dos Sistemas Nacionais de Saúde’ apresentam a revista: “[...] O Número Temático Especial (NTE) oferece um painel abrangente e diversificado de artigos, ensaios, revisões e resenha em perspectiva doméstica e internacional sobre resiliência, sustentabilidade e capacidade institucional do setor saúde. [...] Os trabalhos apontam para a construção de uma agenda de pesquisa sobre a capacidade dos sistemas nacionais ou organizações de saúde em responder a perturbações radicais. Assume-se, nesse sentido, que a identificação da resiliência pode favorecer o fortalecimento do sistema de saúde e garantir a proteção coletiva. [...] Para refletir sobre essas particularidades, o NTE reúne diversos estudos e pesquisas sobre a condição de funcionamento do SUS, com especial ênfase a dilemas e inovações na Atenção Primária à Saúde (APS)”.
Temas abordados: avaliação de desempenho da atenção primária: programa Previne Brasil; desigualdade internacional no combate à Covid-19 e gastos públicos; Rede de Atenção à Saúde durante situações de desastres: estudo de caso da Boate Kiss em Santa Maria-RS; epistemes políticas da Covid-19; Programa Academia da Saúde na pandemia da Covid-19; desempenho resiliente da longitudinalidade da atenção primária durante a pandemia da Covid-19 em territórios vulneráveis do município do Rio de Janeiro; pandemia da Covid-19 e internações hospitalares nos municípios g100; Prêmio APS Forte no Sistema Único de Saúde-Brasil; inteligência artificial e previsão de óbito por Covid-19 no Brasil; resiliência em saúde pública: preceitos, conceitos, desafios e perspectivas; enfrentamento das desigualdades e vulnerabilidades em saúde pós-Covid-19; resiliência de sistemas de saúde: apontamentos para uma agenda de pesquisa para o SUS; contribuição da logística para o fortalecimento da produção nacional e para o acesso universal no âmbito do SUS; tecnologias sociais para ações de gestão de risco em desastres; desastres com petróleo e ações governamentais ante os impactos socioambientais e na saúde; resenha do livro ‘Health as a human right: The politics and judicialisation of health in Brazil’ de Octávio Luiz M. Ferraz.
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Políticas e práticas de cuidado em HIV/Aids: diálogos interdisciplinares
Vol. 46 Núm. especial 7 dez (2022)Com imenso prazer, a revista ‘Saúde em Debate’ lança seu número especial ‘natalino’ Políticas e práticas de cuidado em HIV/Aids: diálogos interdisciplinares, aproveitando para desejar a seus colaboradores (pareceristas, editores, autores, revisores e tradutores) um 2023 com esperanças renovadas e pleno de Saúde Universal, Integral, Equitativa e Democrática. E que venham mais conquistas editorias!
Trechos da Apresentação do número especial assinada pelos editores científicos: “A publicação que temos em mãos resultou do encontro de um conjunto de pesquisadores e profissionais de saúde de várias instituições de ensino e pesquisa com objetivo de conhecer, reunir e visibilizar pesquisas acadêmicas e análises de experiências sobre o cuidado em HIV/Aids no contexto atual. [...] pensamos em um conjunto de perguntas que esperávamos serem tratadas com a publicação deste número: O que é cuidado em HIV/Aids? Em que espaços se produz cuidado? Que atores formam parte desse construto? Como os cuidados em HIV/Aids têm sido produzidos em diferentes contextos brasileiros? Como se relacionam ao acesso das pessoas às redes e aos serviços de saúde? Que marcadores sociais e eixos de análise são importantes em uma análise sobre o cuidado em HIV/Aids? (Gênero? Identidade e orientação sexual? Classe? Cor/raça/etnia? Religião? Idade? Corpo? Sexualidade? Tecnologias? Gestão? Processos de trabalho? Outros?). Que/como políticas ensejam o cuidado em HIV/Aids? Como as experiências de pessoas/sujeitos/indivíduos/usuários/pacientes se articulam nessas tramas? [...] É oportuno registrar que iniciamos a produção deste número temático em um momento de ameaça à democracia e à ciência, e que este projeto, com todos os desdobramentos que teve, incluindo a produção desta coletânea, alimentou-nos e contribuiu para as nossas resistências cotidianas por muitas vezes. Finalizamos o processo após as eleições presidenciais que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República, e depositamos nesta atual conjuntura esperança e expectativas de mais investimentos na área da saúde, na retomada da participação da sociedade civil organizada, nos recursos para as universidades, na produção de conhecimento movida à reconstrução e à retomada do projeto de reforma sanitária. Publicá-lo na revista do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) é, para nós, motivo de imensa alegria.”
Temas abordados: atenção primária e especializada em cenário de descentralização de cuidados em HIV/Aids; Pessoas Vivendo com HIV/Aids na Atenção Primária à Saúde na cidade do Rio de Janeiro; Aids e prevenção: projetos sociais com jovens no Rio de Janeiro; sexualidade, sociabilidade, trabalho e prevenção do HIV entre populações vulneráveis na pandemia da Covid-19; sofrimento de mulheres que vivem com HIV; homens com práticas homossexuais e prevenção do HIV na Região Metropolitana do Recife; solidariedade política entre travestis e mulheres trans no acesso ao cuidado em saúde e à prevenção ao HIV; Política sexual e ativismo de HIV/Aids: a experiência da Loka de Efavirenz; mulheres jovens que nasceram com HIV: comunicação da soropositividade aos parceiros; profissionais de linha de frente da saúde sobre HIV e juventudes; interrogando os discursos na oferta da Profilaxia Pós-Exposição (PEP); profilaxia Pós-Exposição sexual no Sistema Único de Saúde: cuidados possíveis na prevenção do HIV; instrumento para avaliação do cuidado a prisioneiros que vivem com HIV/Aids; políticas e práticas de cuidado em HIV/Aids; prevenção ao HIV na 5ª década da epidemia; gestão biopolítica da Aids: a homossexualidade como fonte de periculosidade social; crianças e jovens vivendo com HIV/Aids; cronicidade do viver com HIV/Aids na infância, adolescência e juventude; Relatos sobre um livro com experiências de estigma/discriminação de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS no Brasil; políticas de HIV/Aids, ativismo e antropologia: conversando com Richard Parker.
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Interdisciplinaridade na saúde coletiva
Vol. 46 Núm. especial 6 dez (2022)“Este número especial da revista ‘Saúde em Debate’, dedicado à temática ‘Interdisciplinaridade na saúde coletiva’, reflete e explora aspectos teórico-metodológicos, a formação e a pesquisa sobre esse tema no campo da saúde coletiva. [...] se inicia com o artigo de Nísia Trindade, debatido por Gulnar Azevedo e Silva e Aurea Ianni, acerca dos desafios no caminho da interdisciplinaridade e a forma por meio da qual eles vêm se desenvolvendo no campo da saúde coletiva. O texto destaca que a pandemia da Covid-19 traz uma nova ordem de questões, em que se faz necessário repensar as divisões entre mundo natural e sociedade e os desafios ambientais, bem como a configuração atual do campo da informação e comunicação. A publicação traz artigos originais e de revisão, além de relatos de experiência. Alguns textos apresentam experiências práticas dos fazeres de pesquisa, ensino, extensão, gestão e cuidado em saúde, e outros produzem e aprofundam discussões sobre a interdisciplinaridade no que se refere a sua episteme e teorias balizadoras.” (trechos da Apresentação assinada pelas editoras científicas).
Temas abordados: pandemia e interdisciplinaridade: desafios para a saúde coletiva; formação interdisciplinar de graduandos de medicina; PET-Saúde/Interprofissionalidade; o cinema documentário como inspiração para descolonizar a produção de conhecimentos; crianças com a Síndrome Congênita do Zika; Saúde mental infantojuvenil e a escola; lei de prioridade dos idosos nas demandas judiciais de saúde no Rio de Janeiro; cotidiano de crianças e adolescentes com hanseníase; Escala de Literacia em Saúde e eHEALS para idosos; redes sociais de apoio às pessoas trans; Comunidade Ampliada de Pesquisa-Ação; interdisciplinaridade, interprofissionalidade e diversidade racial na formação antirracista do profissional de saúde; interprofissionalidade e interdisciplinaridade em saúde: resistências a partir de conceitos da Análise Institucional; relação entre território e residência em saúde; interdisciplinaridade na saúde: a experiência das rodas de conversas na pandemia; interdisciplinaridade na construção da Educação Permanente em Saúde com equipes gestoras; Círculo de Cultura como estratégia de promoção da saúde: encontros entre educação popular e interdisciplinaridade; gênero e saúde na formação de residentes de um hospital universitário; economia solidária e saúde mental: relato de experiência de práticas virtuais; interdisciplinaridade nas práticas de cuidado em saúde mental; ensino da saúde coletiva no Brasil.
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Saúde da criança: integração entre ensino, pesquisa, serviço e gestão
Vol. 46 Núm. especial 5 dez (2022)A Apresentação do número especial da Saúde em Debate ‘Saúde da criança: integração entre ensino, pesquisa, serviço e gestão’, assinada pelos editores científicos convidados, começa com a poesia de Gabriela Mistral, ‘Seu nome é hoje’:
“Somos culpados de muitos erros e faltas
porém nosso pior crime é o abandono das crianças
negando-lhes a fonte da vida
Muitas das coisas de que necessitamos podem esperar.
A criança não pode
Agora é o momento em que seus ossos estão se formando
seu sangue também o está
e seus sentidos estão se desenvolvendo
A ela não podemos responder ‘amanhã’
Seu nome é hoje."A poesia da ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura de 1945 clama pela emergência de cuidar das crianças. Era premente em meados do século passado; é urgente hoje. Não à toa, uma das primeiras medidas anunciada pela equipe de transição do presidente eleito (em 2022) Luiz Inácio Lula da Silva foi a prioridade na recuperação dos índices de cobertura vacinal das crianças – temática fortemente negligenciada nos últimos quatro anos no Brasil. [...] A edição desta publicação sobre saúde infantil vem ao encontro desse processo e se torna uma voz que atende a este clamor: ‘Seu nome é hoje’, principalmente se colocarmos em evidência a saúde da criança, área que passou por muitos desafios.”
Temas abordados: Caderneta da Criança e a terapia ocupacional; profissionais da Atenção Primária à Saúde na Amazônia brasileira e saúde materno-infantil; registro da alimentação infantil e intercorrências clínicas na Caderneta da Criança; promoção da saúde na primeira infância: tecendo redes locais; Cobertura Vacinal em crianças de zero a 12 meses no Piauí; Interprofissionalidade, formação e trabalho colaborativo no contexto da saúde da família; relações familiares de crianças em situação de vulnerabilidade e violência; vulnerabilidade de crianças com necessidades especiais de saúde; determinantes socioeconômicos no desenvolvimento motor de lactentes em Manaus, Amazonas; práticas e conhecimentos parentais sobre as aquisições motoras infantis; frenectomias realizadas no contexto do SUS após obrigatoriedade do teste da linguinha; intervenção motora domiciliar centrada na família para a funcionalidade de indivíduos com Duchenne; repercussões da pandemia da Covid-19 em crianças do Ensino Fundamental; Perfil sociodemográfico e farmacoepidemiológico de crianças infectadas pelo HIV; prescrições de metilfenidato em ambulatório de neuropediatria; o corpo da criança como receptáculo da violência física; abuso sexual contra crianças: estratégias de enfrentamento na Atenção Primária à Saúde em um município da região metropolitana do Recife; cuidado à criança no contexto prisional; puericultura no SUS; formação em saúde da criança na Amazônia brasileira; Multicampi Saúde da Criança: contribuições extensionistas na formação médica no Norte do Brasil; alimentação complementar saudável no Acre, Amazônia brasileira; integralidade na atuação interprofissional no cuidado da obesidade infantil; Aleitamento Materno nos Centros de Educação Infantil do município de São Paulo; Almanaque das Emoções para crianças e adolescentes, em época de pandemia.
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Saúde em Debate
Vol. 46 Núm. 135 out-dez (2022)Editorial do último número regular da ‘Saúde em Debate’ de 2022, escrito pelas editoras científicas da revista: ‘Lula Presidente: a herança e os desafios para o campo democrático’ – “Há seis anos, a democracia do Brasil vem se confrontando com o fascismo que aqui se instalou juntamente com graves crises política, econômica, sanitária, cultural e social. A pandemia da Covid-19 matou, até setembro de 2022, 685.677 pessoas, proporcionalmente uma das maiores mortalidades do planeta (14º lugar) e a segunda das Américas com 3.214 milhão de habitantes, ficando atrás apenas do Peru. [...] No contexto de uma sociedade dividida e inundada pelo ódio, a grande tarefa para Lula será reconstruir o País, a democracia, a unidade e a esperança, implementando, ao mesmo tempo, políticas sociais que reduzam as enormes desigualdades herdadas, particularmente a fome que hoje atinge 33 milhões de brasileiros. Há grande expectativa quanto ao fortalecimento do setor da saúde e do Sistema Único de Saúde (SUS) que ganhou visibilidade e certa valorização popular na pandemia, mas que, ao mesmo tempo, é um setor em forte disputa com o mercado privado. O convite às lideranças do Conselho Nacional de Saúde e do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), para compor a Comissão de Transição do governo na área da saúde, sinalizam sobre o papel que as organizações e as entidades da saúde coletiva e do Movimento da Reforma Sanitária (MRS) podem desempenhar no futuro governo como atores com capacidade e poder de influenciar os rumos da saúde”.
Assuntos abordados: qualidade da informação de saúde na internet; violência, sofrimento mental e invisibilidades nas favelas do Rio de Janeiro; humanização do nascimento e empoderamento das mulheres no Québec e no Chile; assistência hospitalar ao parto e nascimento; judicialização da saúde como estratégia de sustentabilidade do SUS; prevenção e controle do câncer bucal no Rio de Janeiro; serviços odontológicos do Paraná no enfrentamento da Covid-19; o Caps e a teoria winnicottiana; trabalho de enfermagem na Atenção Primária à Saúde no estado da Paraíba – Brasil; diagnóstico de HIV/Aids após quatro décadas de epidemia; cuidado em saúde sob o olhar de Pessoas Vivendo com HIV/Aids; estudo de caso sobre cuidado e viver de mulheres com HIV; saúde coletiva e psicologia social da práxis: um caminho interdisciplinar como metaformação na pós-graduação; educação física e a formação em saúde coletiva; Educação Permanente em Saúde: uma política interprofissional e afetiva; qualidade do cuidado e segurança do paciente; aplicabilidade do Three Delays Model no contexto da mortalidade materna; Big Data e Inteligência Artificial para pesquisa translacional na Covid-19; força de trabalho em saúde no Brasil; experiências pedagógicas para a construção da interdisciplinaridade em saúde coletiva; Plano Municipal de Saúde na perspectiva distrital: experiências e desafios no contexto pandêmico.
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Acreditação institucional em ouvidorias do SUS e participação da sociedade
Vol. 46 Núm. especial 4 nov (2022)As Ouvidorias Públicas são organismos essenciais e inovadores [...]. Representam a porta de entrada de demandas individuais e coletivas de cidadãos e beneficiários das políticas públicas. No setor saúde nacional, há uma evidente evolução em sua integração aos processos decisórios, a qual reflete a sua institucionalização progressiva. Os artigos publicados nesta edição efetuam reflexões sobre as conexões diretas ou entrelaçadas entre as Ouvidorias do Sistema Único de Saúde (SUS) e processos decisórios em escala setorial. Integrados à temática da governança e da participação da sociedade, tais artigos fornecem análises sobre essas experiências e temas relacionados no contexto nacional e internacional. [Trecho da Apresentação do número especial assinado pelos editores científicos José Inácio Jardim Motta e José Mendes Ribeiro].
Assuntos abordados: sistemas de saúde, mecanismos de governança e porosidade governamental em perspectiva comparada; participação, representação e deliberação no processo decisório do Conselho Municipal de Saúde de Marabá-PA; perfil e manifestações da população de 15 a 29 anos à Ouvidoria-Geral do SUS; Sociedade, fobias e diferenças; mecanismos de governança, instituições societárias e burocracia estatal; vigilância civil em saúde, estudos de população e participação popular; análise do sistema de saúde chileno e sua estrutura na participação social; participação pública em saúde e Covid-19 em Portugal; gestão participativa na Atenção Primária à Saúde em território urbano vulnerável; Acreditação Institucional de Ouvidorias do SUS; construção do processo de Acreditação Institucional de ouvidorias do SUS; as Ouvidorias do SUS e a Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública; experiência da Ouvidoria SUS Bahia; Entrevista com Fernando Pigatto – Presidente do Conselho Nacional de Saúde; das lutas contra a ditadura às lutas pela democracia: o pensamento de Antônio Ivo de Carvalho.
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PSE: 15 anos promovendo saúde na escola
Vol. 46 Núm. especial 3 nov (2022)“‘PSE: 15 anos promovendo saúde na escola’ é resultado da intersetorialidade entre saúde e educação no longínquo compromisso desses setores na implementação do Programa Saúde na Escola (PSE) no Brasil. [...] Tem como proposta a disseminação do conhecimento sobre a implementação, a gestão intersetorial e as ações do PSE na promoção da saúde, prevenção de doenças e agravos, bem como a atenção à saúde dos estudantes da rede pública de Educação Básica. [...] Em comemoração aos 15 anos do PSE, o Departamento de Promoção da Saúde da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde e apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), escolheu celebrar uma festa de conhecimentos científicos de inovações no campo da intersetorialidade entre saúde e educação por meio da publicação deste número especial da revista ‘Saúde em Debate’”. (trechos da Apresentação do número especial).
Assuntos abordados: implementação do Programa Saúde na Escola (PSE) no Brasil; participação juvenil no PSE: o papel da gestão federal; o PSE no Distrito Federal antes e durante a pandemia da Covid-19; abrangência do PSE em Vitória de Santo Antão-PE; integração das ações do PSE entre profissionais da saúde e da educação em Belo Horizonte-MG; análise do processo de trabalho dos profissionais da saúde e educação no PSE; percepção de profissionais da saúde e da educação sobre o PSE; PSE: potencialidades e limites da articulação intersetorial para promoção da saúde infantil; alimentação adequada e saudável no âmbito do PSE; práticas educativas de nutricionistas no PSE; ações de práticas corporais e atividade física no PSE; PSE: aspectos da saúde bucal dos estudante; PSE: prevenir Dengue, Zika e Chikunguny; PSE: intervenção contra a dengue em Matinhos-PR; violência contra crianças e adolescentes: intervenções multiprofissionais da Atenção Primária à Saúde na escola; saúde ocular e o PSE; saúde do adolescente na rede federal de ensino brasileira; PSE: desafios e possibilidades para promover saúde na perspectiva da alimentação saudável.
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Saúde em Debate
Vol. 46 Núm. 134 jul-set (2022)Trechos do editorial publicado neste número da ‘Saúde em Debate’ assinado por Lucia Souto, presidenta do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), sob o título ‘Conferência Livre, Democrática e Popular lança diretrizes para refundação do Brasil’:
“Nos aproximamos das eleições mais importante de nossas vidas. Em outubro, o povo brasileiro vai decidir, com o voto eletrônico, se retomaremos os rumos da democracia plena ou se continuará a barbárie de um governo autoritário, excludente, misógino, que aniquilou conquistas históricas do povo na área da saúde, do trabalho, da cultura e das políticas sociais. [...] Durante a Conferência, realizada em 5 de agosto, em São Paulo, foi entregue a Luiz Inácio Lula da Silva, candidato a Presidente da República pela Coligação Brasil da Esperança, o documento ‘Saúde como Direito’, que representa toda a força do movimento sanitário no Brasil. [...] O documento final é uma síntese de políticas de cuidados e direitos universais e foi elaborado em conjunto pelas entidades e movimentos que integram a Frente Pela Vida, entre elas, o Cebes, o Conselho Nacional de Saúde, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Rede Unida e a Sociedade Brasileira de Bioética, ampliado com as sugestões acolhidas durante a conferência. O documento foi construído sobre cinco eixos fundamentais: o primeiro é o acesso universal à saúde; o segundo é a articulação das redes, levando em consideração integralidade e equidade; o terceiro é relativo ao Complexo Econômico e Industrial da Saúde (Ceis); o quarto, a gestão compartilhada e o controle social do SUS; e o quinto, a gestão do trabalho e da educação em saúde.”
Assuntos abordados nos artigos publicados: SUS na mídia em contexto de pandemia; ‘o outro’ da pandemia da Covid-19: ageísmo contra pessoas idosas em jornais do Brasil e do Chile; a Atenção Primária à Saúde e o enfrentamento da Covid-19; a telemedicina no combate à Covid-19 em Vitória/ES, Brasil; testes diagnósticos nacionais e a vigilância sindrômica da Covid-19; Síndrome Inflamatória Multissistêmica e Covid-19 em crianças e adolescentes no Brasil; secretários de saúde: interfaces entre saúde e os processos político-eleitorais; projetos formativos em saúde pública no Brasil; Atenção Primária à Saúde em uma região da Amazônia colombiana; Saúde Socioambiental na Atenção Básica; saúde socioambiental na formação em saúde; Rede de Atenção às Urgências e Emergências; judicialização na saúde suplementar e planos de saúde em Belo Horizonte, Minas Gerais; atuação das autoridades e das comunidades no controle das arboviroses; Política Distrital de Alimentação e Nutrição; internação compulsória decorrentes do uso de drogas; Acidente de Trabalho com Exposição a Material Biológico; conjuntura política brasileira e saúde: do golpe de 2016 à pandemia de Covid-19; individualização e trabalho no contexto da pandemia de Covid-19 no Brasil; medidas de obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 no Brasil; sindemia: tautologia e dicotomia em um novo-velho conceito; políticas farmacêuticas para acesso a medicamentos de alto preço na Inglaterra e no Brasil; o acadêmico de Medicina frente à população em situação de rua.
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Saúde, agrotóxicos e agroecologia
Vol. 46 Núm. especial 2 jun (2022)“Este número especial da ‘Saúde em Debate’ que tem como tema ‘Saúde, Agrotóxicos e Agroecologia’ foi construído para contribuir com um debate estratégico, direcionado para aprofundar a compreensão de abordagens teóricas, práticas e epistemológicas mais críticas voltadas para o fortalecimento da agroecologia e a redução das nocividades dos agrotóxicos para a saúde, o ambiente e a sociedade. Buscou-se refletir sobre a relação entre esses elementos e o campo da saúde coletiva, na perspectiva de promover uma transição em direção a sistemas alimentares que propiciem justiça socioambiental, segurança e soberania alimentar e nutricional, territórios sustentáveis e a saúde” (trecho da Apresentação da revista assinado pelos editores científicos convidados Guilherme Franco Netto, Aline do Monte Gurgel e André Campos Burigo).
Reúne manuscritos com as seguintes temáticas: agronegócio no Cerrado; territórios indígenas e determinação socioambiental da saúde; exposição aos agrotóxicos em municípios mato-grossenses; produção de soja, agrotóxicos e participação na saúde ambiental no Uruguai; consumo e impactos de agrotóxicos na Colômbia; mulheres lavradoras e os agrotóxicos na agricultura familiar; agrotóxicos e saúde de trabalhadores rurais em Pernambuco; empoderamento e construção coletiva ante situações de risco no uso de agrotóxicos; saúde coletiva e agroecologia; plantas medicinais em agroflorestas na promoção de territórios saudáveis e sustentáveis; agricultura familiar e alimentação escolar no Rio Grande do Norte; compra de alimentos da agricultura familiar para alimentação escolar no Brasil; exposição infantil aos agrotóxicos no município do Rio de Janeiro; comercialização de agrotóxicos e o modelo químico-dependente da agricultura do Brasil; pulverização aérea de agrotóxicos em uma comunidade rural em contexto de conflito; benefícios fiscais aos agrotóxicos, sustentabilidade da agricultura e a saúde no Brasil; Territórios Saudáveis e Sustentáveis no Distrito Federal: agroecologia e impacto dos agrotóxicos; saúde coletiva e agroecologia: sistemas alimentares sustentáveis e saudáveis; vozes e fazeres do semiárido: convites à descolonização do campo científico; toxicologia crítica aplicada aos agrotóxicos; soberania alimentar, estratégia terapêutica para recuperar a saúde diante do avanço do extrativismo agroindustrial; saúde mental, direitos humanos e justiça ambiental: a ‘quimicalização da vida’; promoção da saúde e resistência camponesa; agroecologia e saúde coletiva na construção dos agrotóxicos como problema de saúde pública no Brasil; da pandemia à agroecologia; produtividade do agronegócio e suas externalidades sob a ótica do biopoder; agrotóxicos e desenvolvimento de câncer no contexto da saúde coletiva; Covid-19 e a fome: futuro agroecológico; agroecologia na agenda brasileira de políticas públicas; desastres socioambientais e sanitários do agronegócio; agrotóxicos, desfechos em saúde e agroecologia no Brasil; saúde e saneamento de uma comunidade quilombola no entorno da capital do Brasil; Chácara Bindu, uma experiência de agroecologia; vigilância em saúde de populações expostas a agrotóxicos; feiras orgânicas enquanto política de abastecimento alimentar e promoção da saúde; resenhas dos livros ‘Agrobiodiversidade e direitos dos agricultores’, de Juliana Santilli, e ‘Saúde, ecologias e emancipação: conhecimentos alternativos em tempos de crise(s)’, de Marcelo Firpo Porto, Diogo Ferreira Rocha e Marina Tarnowiski Fasanello.
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Saúde em Debate
Vol. 46 Núm. 133 abr-jun (2022)‘Defender a democracia, o direito à saúde, a vida e o SUS: pauta da Conferência Livre, Democrática e Popular’, título do editorial da Saúde em Debate v. 46, nº 133, assinado pelas editoras da revista, Maria Lucia Frizon Rizzotto, Ana Maria Costa, Lenaura de Vasconcelos Costa Lobato. O editorial apresenta e reflete sobre a criação da Frente Pela Vida que lançou a Conferência Nacional Livre, Democrática e Popular de Saúde, em 7 de abril de 2022, como preparação para a XVII Conferência Nacional de Saúde, que ocorrerá em 2023.
Neste número, a revista reúne temas como: financiamento federal do Sistema Único de Saúde para o enfrentamento da Covid-19; recursos humanos do SUS na pandemia: fragilidades nas iniciativas do Ministério da Saúde; impactos da pandemia da Covid-19 na região da Sub-Bacia do Canal do Cunha, Rio de Janeiro; saúde mental dos estudantes de escolas públicas na pandemia de Covid-19; gênero e vulnerabilidade em políticas públicas de atenção ao Papiloma Vírus Humano (HPV) e Câncer Cervical (CC) no México; barreiras para o encaminhamento para o cuidado paliativo exclusivo: a percepção do oncologista; incremento decenal de estabelecimentos assistenciais no Brasil e vinculações com o Sistema Único de Saúde; o farmacêutico na Atenção Primária à Saúde no Brasil; Desigualdades macrorregionais na atenção primária ao Diabetes Mellitus; vulneração social e problemas ético-políticos transversais à saúde bucal na Atenção Primária à Saúde; profissionais da Atenção Primária à Saúde e a Linha de Cuidado do Sobrepeso e Obesidade no estado do Piauí; Conexão SUS: um canal do YouTube como instrumento de formação educacional e fortalecimento do Sistema Único de Saúde; Uso do WhatsApp para suporte das ações de educação na saúde; a pandemia do capital no saneamento; trabalhadores expostos ocupacionalmente em uma indústria de processamento de minério de cassiterita; O campo científico da saúde coletiva; Neoextrativismo, garimpo e vulnerabilização dos povos indígenas como expressão de um colonialismo persistente no Brasil; Assistência Farmacêutica e governança global da saúde em tempos de Covid-19; Ageísmo, sindemia covídica e Bioética de Intervenção; Reforma Sanitária Brasileira: uma revisão sobre os sujeitos políticos e as estratégias de ação; cuidado a partir do hospital: interdisciplinaridade e dispositivos para integralidade na rede de atenção à saúde; práticas de gestão no cuidado ao HIV; resenha do livro ‘Loucura e transformação social: autobiografia da reforma psiquiátrica no Brasil’, de Paulo Amarante.
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Dois anos de pandemia: desafios para a saúde do século XXI
Vol. 46 Núm. especial 1 mar (2022)O editorial ‘Ainda tem pandemia, mas há esperança’, com autoria de Ana Maria Costa, Arthur Chioro, Josué Laguardia e Regina Fernandes Flauzino, abre a revista:
“Transcorridos dois anos desde o início da pandemia e após um ano de vacinação de segmentos da população, a situação global da Covid-19 ainda se apresenta sem perspectivas concretas de que essa doença será controlada em um curto período. A expectativa de que a vacinação mudaria os rumos da infecção foi confrontada com o aparecimento de uma nova variante, com a hesitação vacinal nos países mais ricos devido ao negacionismo e ao nacionalismo das vacinas e com a desigualdade no acesso aos imunizantes nos países mais pobres. [...] São complexos os desafios para o sistema de saúde brasileiro, para os quais se apresentam aqui cinco diretrizes estruturantes tal como imagens-objetivo, como contribuição ao debate nacional em torno do futuro da saúde e do SUS em nosso País:
- Saúde é o direito de viver bem
- Investir em saúde é fundamental para a soberania nacional e o desenvolvimento econômico
- O SUS é imprescindível para cuidar das pessoas e promover a cidadania
- É preciso garantir financiamento adequado para o SUS
- Saúde é democracia, e não há saúde sem o enfrentamento das iniquidades e justiça social”.
Temas abordados: gerenciando o SUS no nível municipal ante a Covid-19; Legislativo e Executivo na pandemia de Covid-19; decisões do Supremo Tribunal Federal no início da pandemia de Covid-19; governos estaduais no enfrentamento da Covid-19; concepções de adultos e idosos brasileiros sobre a pandemia da Covid-19; processo de trabalho de jornalistas durante a pandemia da Covid-19; saúde coletiva no enfrentamento da infodemia e das fake news; Vigilância em Saúde no âmbito da atenção primária para enfrentamento da pandemia da Covid-19; Estratégia Saúde da Família na linha de frente da pandemia da Covid-19; Práticas Integrativas e Complementares ofertadas pela enfermagem na Atenção Primária à Saúde; perspectiva do paciente sobre a assistência à saúde no contexto da Covid-19; adesão ao isolamento social na pandemia de Covid-19 entre professores; saúde/saúde mental na produção do cuidado na pandemia de Covid-19; repercussões da Covid-19 na saúde mental de estudantes do ensino superior; normas de biossegurança para Covid-19 entre profissionais de saúde bucal; Contracepção Reversível de Longa Duração (Larc) na pandemia; vacina contra Covid-19: arena da disputa federativa brasileira; distanciamento social durante a pandemia da Covid-19 e a crise do Estado federativo; ficcionalização em meio à Covid-19; pandemia do coronavírus e mulheres: efeitos nas condições de trabalho e na saúde; hesitação e recusa vacinal em países com sistemas universais de saúde; desigualdades da oferta hospitalar no contexto da pandemia da Covid-19 no Brasil; Covid-19 à luz dos marcadores sociais de diferença: raça, gênero e classe social; Ciência Aberta: revisão de literatura da comunicação científica sobre Covid-19 na plataforma SciELO; Agentes Comunitárias de Saúde na pandemia de Covid-19; fatores associados ao burnout em profissionais de saúde durante a pandemia de Covid-19; experiência de educação permanente em tempos de Covid-19; Rede de Informações e Comunicação sobre a Exposição de Trabalhadores/Trabalhadoras ao Sars-CoV-2 no Brasil.
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Saúde em Debate
Vol. 46 Núm. 132 jan-mar (2022)O editorial do primeiro número da Saúde em Debate de 2022 apresenta a atual Tese do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) ‘Saúde é Democracia, Democracia é Saúde’, aprovada na sua Assembleia geral em 10 de dezembro de 2021. A Tese “discute o padrão global vigente de universalização do mal-estar, com o agravamento das desigualdades e com o aumento exponencial da fome e da miséria, demonstrando a incapacidade do capitalismo, cada vez mais financeirizado e concentrado, de prover segurança e bem-estar às populações”.
O v. 46, nº 132 da revista reúne os seguintes temas: produtores públicos de medicamentos e ações estratégicas na pandemia da Covid-19; qualidade da informação de sites sobre Covid-19 e combate às fake News; mulheres profissionais da saúde e a pandemia da Covid-19; mortalidade por violência contra mulheres antes e durante a pandemia de Covid-19 no Ceará; mulheres atuantes no campo da saúde sobre violências de gênero; motoristas de Uber sobre condições de trabalho e saúde no contexto da Covid-19; descentralização da regulação ambulatorial no município do Rio de Janeiro; saúde de famílias rurais no sertão cearense; cuidado de Pessoas Vivendo com HIV/Aids na Atenção Primária à Saúde; trabalho na Estratégia Saúde da Família voltado às pessoas com sobrepeso e obesidade em São Paulo; educação popular e saúde mental; comunicação rizomática e os movimentos de resistência em tempos da Covid-19; olhares diversos sobre o Movimento da Reforma Sanitária Brasileira; acesso aos serviços de saúde pela População em Situação de Rua; Comunidade Ampliada de Pesquisa em ambiente virtual sobre trabalho e saúde docente.
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Saúde pública, ciência e sociedade
Vol. 45 Núm. especial 2 dez (2021)O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), lançam o número especial temático sobre o impacto da pandemia da Covid-19 na ciência e na sociedade. Reúne artigos originais, ensaios, revisões e uma resenha, que apontam para o desafio da construção de um novo modelo de desenvolvimento social e para a urgente ampliação do papel regulatório e de provisão de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
Temas abordados: resiliência nas cidades brasileiras e a pandemia da Covid-19; desigualdade social e vulnerabilidade dos povos indígenas no enfrentamento da Covid-19; Covid-19 e Doenças Negligenciadas ante as desigualdades no Brasil; tecnologia digital para o enfrentamento da Covid-19; doenças crônicas no estado de São Paulo durante a pandemia de Covid-19; concessão privatista do saneamento e a incidência da Covid-19 em favelas do Rio de Janeiro; do ‘Mais Médicos’ à pandemia de Covid-19: duplo negacionismo na atuação da corporação médica brasileira; Covid-19 no ambiente de trabalho e a saúde dos trabalhadores; monitoramento da Covid-19 nas favelas cariocas; medo, risco e vulnerabilidade em tempos de Covid-19; fatores estressores e protetores da pandemia da Covid-19 na saúde mental; gênero e a pandemia Covid-19; ações governamentais para enfrentamento da crise de desinformação durante a pandemia da Covid-19; resenha do livro ‘Fighting the first wave. Why the Coronavírus was tackled so differently across the global’ de Peter Baldwin.
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Saúde em Debate
Vol. 45 Núm. 131 out-dez (2021)“Nesses dois últimos anos, a pandemia da Covid-19 no Brasil tem-se traduzido como evento catastrófico, que, para além de expor a ênfase das políticas públicas do governo federal contra os direitos de cidadania conferidos pela Constituição Federal de 1988, evidencia, cada vez mais, determinação política de destruição do papel civilizatório do Estado na garantia de direitos individuais e coletivos. Essa é uma atitude política criminosa, que desconsidera a vulnerabilidade e a enorme desigualdade na população brasileira, que só fazem aumentar nessa crise sanitária. Ao contrário do que deveria se dar, moral e constitucionalmente, mister fosse implantar políticas voltadas para controle, superação e de redução dos impactos econômicos, sociais, culturais, educacionais e de ciência e tecnologia acirrados pela pandemia. [...] As atividades do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) na luta pela democratização da sociedade e a defesa dos direitos sociais, em particular o direito universal à saúde, foram intensificadas por articulação parceiras de pessoas e instituições, movimentos sociais, comprometidos com a reforma sanitária brasileira na expectativa de fortalecimento e mobilização contra essa atual conjuntura de sucateamento e desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos direitos conquistados por meio da Constituição Cidadã!” – Trechos do editorial ‘O Cebes na luta durante a pandemia da Covid-19’ do último número da Saúde em Debate de 2021, de Lucia Souto e Carlos Silva.
A revista apresenta: Regionalização e crise federativa na pandemia da Covid-19; atenção a mulheres em situação de violência; urgências de baixo risco: integração entre atenção primária e Unidade de Pronto Atendimento; trabalho em equipes multiprofissionais na atenção primária no Ceará; Organização da Atenção Primária à Saúde em um município rural do Brasil; estratégias de cuidado para a saúde da população negra do campo em Caruaru/Pernambuco; conflito público-privado no SUS: a atenção ambulatorial especializada no Paraná; atenção farmacêutica: revolução ou penumbra paradigmática?; pagamento por desempenho às Equipes da Atenção Básica: análise a partir dos ciclos do PMAQ-AB; equipes de Atenção Primária à Saúde no teste rápido para Infecções Sexualmente Transmissíveis; assistência e adesão aos antirretrovirais em serviços especializados em HIV em Pernambuco/Brasil, 2017-2018; representações sociais de pessoas vivendo com HIV: autopercepção da identidade ego-ecológica; internação por Covid-19 nas regiões de saúde do Brasil; colapso na saúde em Manaus: o fardo de não aderir às medidas não farmacológicas de redução da transmissão da Covid-19; cumprimento das metas dos contratos de gestão e qualidade da atenção à saúde; Programa Mais Médicos, uma tentativa de solucionar o problema da distribuição médica no território brasileiro; tecnossocialidade no cotidiano de profissionais da atenção primária e promoção da saúde; participação popular e controle social na gestão do SUS.
Acesse a Saúde em Debate também no site do Cebes - http://cebes.org.br/publicacao-tipo/revista-saude-em-debate/ e no SciELO - https://www.scielo.br/j/sdeb/
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Mulheres, Ciências e Saúde
Vol. 45 Núm. especial 1 out (2021)“O número especial ‘Mulheres, Ciências e Saúde’ foi construído a partir de muitos olhares e contribuições de autoras e autores de diferentes áreas do conhecimento, que se somaram para trazer novas e distintas perspectivas de análise. A pertinência e a relevância social, política e científica desse tema têm sido enfatizadas no contexto crescente de debates sobre a atuação de mulheres na produção de conhecimentos, com destaque aos estudos feministas e de gênero, em articulação com práticas e pesquisas em saúde” – Abertura da apresentação das editoras científicas convidadas para a construção deste número especial da ‘Saúde em Debate’.
Reúne temas tais como: professoras negras na pós-graduação em saúde: entre o racismo estrutural e a feminização do cuidado; violência epistemológica a epistemologias próprias: experiências de narrativas com mulheres cis periféricas, mulheres trans e travestis; contribuições feministas e questões de gênero nas práticas de saúde da atenção básica do SUS; Ciência de Mulheres Negras; mulheres das ciências médicas e da saúde e publicações brasileiras sobre Covid-19; diferenças de gênero entre palestrantes de congressos odontológicos no Brasil; desigualdades de gênero por área de conhecimento na ciência brasileira; presença de mulheres na atividade de patenteamento no Brasil; pandemia de Covid-19 narrada por mulheres profissionais de saúde; Lygia Clark: sopros para contagiar de encanto a experiência do cuidado; relações sociais de sexo/gênero, trabalho e saúde: contribuições de Helena Hirata; terapia ocupacional: uma profissão feminina ou feminista; epistemologias feministas para uma prática obstétrica situada; mulheres pesquisadoras em meio à pandemia; liderança feminina: relato do primeiro encontro de mulheres Médicas de Família e Comunidade do Brasil; mulheres na gestão de tecnologias e engenharia clínica: o caso dos ventiladores pulmonares na Covid-19; das ciências sociais à saúde coletiva: entrevista com Maria Andrea Loyola.
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Saúde em Debate
Vol. 45 Núm. 130 jul-set (2021)‘Fome, desemprego, corrupção e mortes evitáveis: faces da necropolítica’, título do editorial que apresenta este novo número da Saúde em Debate. Assinado pelas editoras científicas da revista, Ana Maria Costa, Maria Lucia Frizon Rizzotto e Lenaura de Vasconcelos Costa Lobato, aponta as agruras que o povo brasileiro padece “oriundas da adoção de políticas econômicas praticadas pelo governo, que se submete aos interesses do mercado e do capital em detrimento das necessidades e demandas da população”.
Temas abordados: Reforma Sanitária Brasileira; Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional; precarização do trabalho: Organizações Sociais na Atenção Primária do município do Rio; trabalho de profissionais em hospital universitário; redes sociais e equipes em unidade da Atenção Primária à Saúde do município do Rio de Janeiro; estilos de vida: a experiência de uma comunidade educacional na Colômbia; Núcleos Ampliados de Saúde da Família: análise segundo os ciclos do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica; atuação do enfermeiro em distintos modelos de Atenção Primária à Saúde no Brasil; histórico familiar para câncer de mama em mulheres em Uberaba (MG); mortalidade proporcional nos povos indígenas no Brasil; tecnologias em saúde incorporadas no SUS; estudante de medicina e seu percurso acadêmico; perspectivas de brasileiros durante a pandemia da Covid-19: autocuidado e bioética ambiental; Atenção Primária à Saúde na rede SUS de enfrentamento à Covid-19; a voz da comunidade no enfrentamento da Covid-19: proposições para redução das iniquidades em saúde; Covid-19: atenção primária na Guatemala; análise de conjuntura em saúde: aspectos conceituais, metodológicos e técnicos; judicialização da saúde: as teses do STF; erro diagnóstico subsidia pacote de reformas que mina a Estratégia Saúde da Família; Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher; deficiência: palavras, modelos e exclusão; exposição ‘Zika Vidas que Afetam’; características de profissionais de saúde acometidos por Covid-19; saúde mental e Covid-19; políticas de regulação de reuso e implicações para a saúde coletiva; avaliação de programas de atenção pós-parto no Brasil.
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Saúde em Debate
Vol. 45 Núm. 129 abr-jun (2021)“Enquanto estas linhas estão sendo escritas, o Brasil atingiu 18 milhões de casos de Covid-19 e acabou de romper a barreira das 500 mil mortes por essa doença. O Presidente da República faz blagues, estimula aglomerações, desincentiva a vacinação. O ano de 2020 encerrou com o País de volta ao Mapa da Fome das Nações Unidas: 60% dos domicílios brasileiros em situação de insegurança alimentar, 15% em situação de insegurança alimentar grave – a fome propriamente dita. Junho de 2021, quase 15 milhões de desempregados, dos quais cerca de 3,5 milhões há mais de dois anos” – abertura do editorial do novo número da ‘Saúde em Debate’ assinado por José Carvalho de Noronha e Lucia Souto, diretor e presidenta do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes).
O volume 45, nº 129 apresenta artigos sobre: Comissão Intergestores Regional como mecanismo de governança da política de saúde no Ceará; reflexão sobre o discurso de bem-estar e desenvolvimento no neoliberalismo: o caso do sistema de saúde colombiano; atores da regulação assistencial no SUS; desempenho dos serviços de saúde do SUS em Pernambuco; Gestão participativa na Estratégia Saúde da Família (Método Paideia); coordenação do cuidado no Consultório na Rua no município do Rio de Janeiro; Rede Mãe Paranaense; Política Nacional de Saúde Integral da População Negra; Elaboração e validação de um instrumento para mensurar Autopercepção de Saúde em adultos; gastos com internações compulsórias por consumo de drogas no Espírito Santo; barreiras de acesso para Homens que fazem Sexo com Homens à testagem e tratamento do HIV em Curitiba; satisfação e acesso à saúde bucal das pessoas que vivem com HIV/Aids no nordeste brasileiro; práticas estéticas e corporais: criação e produção de subjetividade na atenção psicossocial; Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho; arte afro-brasileira como fortalecimento identitário entre estudantes de medicina; necessidades em(de) saúde: conceitos, implicações e desafios para o SUS; emendas parlamentares em saúde no contexto do orçamento federal; produção científica sobre Cuidados Intermediários e Hospitais Comunitários; instrumentos mais utilizados na avaliação da exposição a Experiências Adversas na Infância; práticas de Atenção Primária à Saúde na área de drogas; produção científica sobre os serviços farmacêuticos comunitários no enfrentamento da pandemia pelo coronavírus; resenha do livro ‘Política de controle do tabaco no Brasil’ de Leonardo Henriques Portes.
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Saúde em Debate
Vol. 45 Núm. 128 jan-mar (2021)"O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), com a publicação desta revista ‘Saúde em Debate’, insere-se na luta por democratizar o acesso à defesa da vida e da saúde neste ambiente de conflito. Tem lutado para inserir a Covid-19 como doença principalmente de transmissão e letalidade ocupacional em que o adoecimento de idosos, crianças e adolescentes é fator colateral. Os recursos para estudar, pesquisar e publicar são escassos e significam, muitas vezes, o limite da sobrevivência para o próprio Cebes, para a população pobre trabalhadora, para os migrantes e para as periferias de um país que reluta em ser lançado ao cemitério e à guerra civil pelos seus próprios governantes". [Trecho do editorial ‘Vacinas contra a Covid-19: a doença e as vacinas como armas na opressão colonial’ assinado pelos diretores do Cebes Heleno Rodrigues Corrêa Filho e Alane Andrelino Ribeiro].
O número 128 da Saúde em Debate apresenta as seguintes temáticas: indução à pesquisa em saúde no Brasil para mitigar problemas relacionados à extrema pobreza; desafios para regionalização da Vigilância em Saúde no Brasil; práticas corporais como dispositivos da biopolítica e do biopoder na Atenção Primária à Saúde (APS); atenção em serviços de internação psiquiátrica em hospitais gerais na Argentina; organização em rede na atenção psicossocial especializada em Recife; relações de poder entre profissionais e usuários da APS; usuários que abandonam o cuidado em Centros de Atenção Psicossocial (Caps-III); Unidade de Acolhimento Adulto para usuários de álcool e outras drogas; clínica no Caps Infantojuvenil na adolescência; condutas realizadas pelas Comunidades Terapêuticas; fatores biopsicossocioculturais relacionados com o aleitamento materno; indicadores assistenciais de saúde bucal na Atenção Básica em Recife; corpos como objeto: uma leitura pós-colonial do ‘Holocausto Brasileiro’; abertura de possíveis no cuidado em saúde mental, em momentos de crise; extinção dos manicômios judiciários; Gestão Autônoma da Medicação, do Quebec ao Brasil; trabalho e adoecimento de bancários; sentidos sobre cuidado em saúde mental; resenha do livro ‘Redes regionalizadas de atenção à saúde: desafios à integração assistencial e à coordenação do cuidado’.
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Saúde em Debate
Vol. 44 Núm. 127 out-dez (2020)“A esperança impulsiona, alimenta, move e fortalece a utopia”, o editorial do último número da Saúde em Debate de 2020, assinado por diretoras do Cebes, chama atenção para as 200 mil mortes decorrentes da Covid-19, com franca elevação do número de casos e óbitos desde outubro e dramática previsão de aumento para os primeiros meses do ano vindouro em virtude das aglomerações de final de ano. Em meio às diversas mobilizações e posicionamentos públicos, o Cebes se articulou com dezenas de entidades do campo da saúde para formar a Frente pela Vida, a qual, diante da visível ausência de um plano de enfrentamento da pandemia, mobilizou estudiosos de todas as disciplinas para elaborar o Plano Nacional de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19, oferecendo-o ao governo federal e aos governos das instâncias subnacionais como contribuição das entidades da Reforma Sanitária.
Temas abordados: gasto federal com políticas sociais; mercantilização do SUS no estado de São Paulo; práxis desenvolvidas no Conselho Municipal de Saúde em um município de São Paulo; instrumento Parental Health Literacy Activities Test (PHLAST); pacientes com câncer em área com uso de agrotóxicos; agrotóxicos e câncer em regiões de monocultura; acidente de trabalho grave em município do Paraná; cogestão em Unidade Básica de Saúde; comportamento reprodutivo em mulheres ribeirinhas; saúde dos reclusos em Maputo; autonomia entre beneficiários do Programa de Volta para Casa; violência institucional e enfermidade mental em manicômio da Bahia; análise de Serviços Residenciais Terapêuticos; implantação de um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) em Pernambuco; drogas e cuidado na Rede de Atenção Psicossocial: o que pensa quem usa; psicologias construídas no SUS; cuidado psicossocial na saúde mental infanto-juvenil; serviços de saúde mental e ações de ensino-aprendizagem; satisfação de negros e não negros assistidos em Caps AD; Atenção Primária à Saúde em viés tecnocrático e disruptivo; Direito Humano à Alimentação Adequada no Brasil; modernidade líquida e participação social em saúde; Avaliação de Tecnologias em Saúde na saúde suplementar brasileira; Educação Permanente em Saúde (EPS) nos Caps; movimentos instituintes na Reforma Psiquiátrica Brasileira; EPS e atenção psicossocial: a experiência do Projeto Rede Sampa.
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Covid-19: conhecer para enfrentar os desafios futuros
Vol. 44 Núm. especial 4 dez (2020)O editorial deste número especial da Saúde em Debate ‘Covid-19: conhecer para enfrentar os desafios futuros’ abre a revista com o seguinte trecho, assinado pelos editores científicos:
“Desde 25 de fevereiro, quando foi confirmado no Brasil o primeiro caso de Covid-19, acumulamos, lamentavelmente, 175 mil mortos, e mais de 6,5 milhões de infectados até a primeira semana de dezembro de 2020. Declarada pela Organização Mundial da Saúde como pandemia em 11 de março, a doença se move dos bairros mais ricos para as periferias; e dos grandes centros urbanos para as cidades do interior, alastrando-se pelo País ao longo desses meses, desenhando uma curva alargada na qual se destacam os níveis mais elevados de incidência, taxa de transmissão e óbitos nos meses de junho, julho e agosto. Sem o controle da doença e ainda com significativa taxa de transmissão, a Covid-19 volta a crescer no País, agora, tendo como epicentro todo o território nacional. Atualmente, o Brasil ocupa a sétima e a nona posição entre os países com as maiores taxas de mortalidade e letalidade, mas essa situação pode mudar perante o aumento do número de casos da doença, a extinção da renda emergencial e a retomada da lei do teto de gastos com o risco de uma perda em torno de R$ 40 bilhões para o orçamento da saúde a partir de 2021. Ao acentuar as injustas desigualdades sociais persistentes no País, a Covid-19 revela seu caráter discriminatório ao acometer os mais pobres e vulneráveis, sacrificando populações subalternizadas invisíveis – indígenas, negros, povo cigano, quilombolas, população de rua, refugiados”.
Reúne manuscritos com as seguintes temáticas: multilateralismo, ordem mundial e Covid-19; BRICS no contexto da pandemia; gestão política da Covid-19 em Portugal; o SUS em tempos de Covid-19; proteção social em tempos de Covid-19; Covid-19 e coordenação federativa no Brasil; financiamento do SUS e Covid-19; Vigilância Epidemiológica e a Covid-19 no Brasil; atenção hospitalar em tempos de pandemia; Atenção Primária à Saúde na rede SUS de enfrentamento à pandemia; saúde mental no Brasil durante a pandemia; morbimortalidade pela Covid-19 segundo raça/cor/etnia; limitação de dados de notificação de Covid-19; Covid-19 na Região Metropolitana da Baixada Santista; oferta pública e privada de leitos e acesso aos cuidados à saúde na pandemia no Brasil; uso de leitos hospitalares privados por sistemas públicos de saúde no Brasil; sobrevivência do SUS em tempos de pandemia; a pandemia nas favelas; a experiência de Niterói na coordenação e articulação municipal durante a pandemia; capacitação nacional emergencial em Saúde Mental e Atenção Psicossocial na Covid-19; análise de vivências na pandemia em populações vulneráveis; poluição sonora no ambiente urbano durante a pandemia; desigualdades de gênero e raça na pandemia.
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Retratos da Reforma Psiquiátrica Brasileira
Vol. 44 Núm. especial 3 out (2020)“Este número especial da revista ‘Saúde em Debate’, intitulado Retratos da Reforma Psiquiátrica Brasileira, é um compromisso democrático, tributo histórico e compartilhamento de saberes. Em cada texto, temos um retrato da nossa época. Um recorte do cotidiano dos serviços de saúde e de formas de cuidado reveladoras de um tempo que exigiu transformações sociais. Cada composição é uma espécie de instantâneo recortado do fluxo de um tempo produtivo dos novos paradigmas da desinstitucionalização” (trecho da Apresentação deste número assinada pelos editores científicos).
A edição reúne temas tais como: a Reforma Psiquiátrica é possível; bastidores políticos da Lei Paulo Delgado; o futuro da psiquiatria e da saúde mental; desinstitucionalização em debate; saúde mental e produção audiovisual; inclusão digital com usuários de Centros de Atenção Psicossocial (Caps); ouvidores de vozes, movimentos sociais e política; interprofissionalidade na saúde mental; abandono e não adesão ao tratamento em Caps; saúde mental na atenção básica em São Paulo; Apoio matricial na articulação entre atenção básica e Caps; familiares de autistas de Capsi (Caps Infantojuvenil) no Rio de Janeiro; cuidados às famílias no Capsi; gestão autônoma de medicação em Caps de Curitiba; acesso ao tratamento de usuárias de crack; o cuidado em Caps AD (Álcool e outras Drogas) e Comunidades Terapêuticas na perspectiva de usuários; Educação Permanente em Saúde/saúde mental/atenção básica; leitos de saúde mental em hospitais gerais no Rio de Janeiro; luta pelo reconhecimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira (RPB); RPB e discussão parlamentar; aquilombamento da RPB; a crise na contemporaneidade e desafios à RPB; sentidos da cozinha nos Caps e a inserção de nutricionistas no cuidado; bibliometria das publicações da revista ‘Saúde em Debate’; atenção psicossocial e bem viver: experiência de um Projeto Terapêutico Singular pelas dimensões da Felicidade Interna Bruta; resenha do livro ‘Capacidade jurídica e direitos humanos’.
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Saúde em Debate
Vol. 44 Núm. 126 jul-set (2020)O editorial deste número da Saúde em Debate apresenta o documento ‘Plano Nacional de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19’ elaborado por entidades da saúde coletiva integrantes da Frente pela Vida. O Plano é fruto de um planejamento participativo que reconhece a pandemia como um fenômeno complexo que exige ações em várias dimensões e nas suas interfaces com aporte do conhecimento científico, saberes técnicos, práticas e movimento social.
A revista aborda os seguintes temas: subsistema de saúde indígena; Resistência a Antimicrobianos; salários de médicos contratados pela Estratégia Saúde da Família; prevenção e tratamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis; tecnologia mHealth para escores de estratificação de risco cardiovascular; análises dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família; processos de trabalho no cuidado à obesidade; serviços especializados em cardiologia e endocrinologia na Atenção Primária à Saúde; efeitos do PMAQ-AB nas internações por condições sensíveis à Atenção Básica; serviços de saúde bucal na Atenção Básica; judicialização de demandas odontológicas; Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde no Maranhão; a benzedura nos territórios da Estratégia Saúde da Família; qualidade de vida e estresse de profissionais da atenção primária; malformações congênitas e agrotóxicos em Giruá (RS); análise da leptospirose no Brasil; especialização em Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde; assistência a idosos no Distrito Federal; Práticas Integrativas e Complementares por idosos; instrumentos de gestão elaborados pelas Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina; campanhas de prevenção às arboviroses dengue, zika e chikungunya; dietas saudáveis e sustentáveis; atuação criminosa do governo federal no enfrentamento da Covid-19; alocação equitativa de recursos financeiros em saúde; formação em gestão do trabalho e da educação na saúde; resenha do livro ‘Luto: trato e retrato’.
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Desenvolvimento, desastres e emergências em saúde pública
Vol. 44 Núm. especial 2 jul (2020)“Em abril de 2019, completando três meses após o desastre provocado pela Vale, que atingiu Brumadinho com centenas de óbitos e afetou dezenas de outros municípios com a lama de rejeitos e seus contaminantes ao longo do Rio Paraopeba, começamos a preparar este número especial da revista ‘Saúde em Debate’, tendo como tema: Desenvolvimento, Desastres e Emergências em Saúde Pública. Nosso objetivo inicial foi combinar em um mesmo número a pesquisa acadêmica e o debate público sobre diferentes tipos de desastres e as emergências em saúde, incluindo a emergência climática”. Trata-se da Apresentação da Saúde em Debate v. 44, nº especial 2 de 2020, assinada pelos editores científicos convidados Carlos Machado de Freitas, Simone Santos Oliveira e Christovam Barcellos, representantes da Fundação Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro.
Temas abordados: histórico, conceitos e aplicações de emergências em saúde pública; vidas sob riscos de desastres; planejamento de ações de gestão em risco de desastres; redução de riscos à saúde relacionados com mudanças climáticas, desastres e emergências em saúde pública; emergências em saúde pública e o Zika vírus no Brasil; hospitais seguros em desastres; Sistema de Comando de Incidentes e comunicação de riscos; avaliação da resiliência a desastres na saúde; políticas públicas ante a gestão de riscos de desastres; desastre da Samarco e políticas de saúde no Espírito Santo; integração dos serviços de saúde na gestão de riscos de desastres no caso de Blumenau, SC; inundações: atuação do Ministério da Saúde em ocorrências no Brasil; vulnerabilidade do setor saúde a desastres na perspectiva dos profissionais e gestores de Nova Friburgo; inundações recorrentes em área urbana regularizada; Sistemas de Informações Geográficas na gestão de riscos de desastres e emergências; saúde mental das pessoas em situação de desastre natural; segurança de barragens; território e desterritorialização: o sofrimento social por desastre ambiental; saúde dos trabalhadores da Defesa civil no rompimento da barragem do Fundão; incêndios florestais na Amazônia; luta e resistência de uma comunidade de pesca artesanal; vigilância em saúde e desastres naturais; aspectos psicossociais em desastres socioambientais; desafio do cuidado em saúde mental no desastre da Vale; vigilância em saúde ambiental no rompimento da barragem de Brumadinho; debates sobre o processo desastres no rompimento da barragem de Brumadinho.
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Saúde em Debate
Vol. 44 Núm. 125 abr-jun (2020)O editorial da Saúde em Debate nº 125, assinado por Ana Maria Costa, Maria Lucia Frizon Rizzotto e Lenaura de Vasconcelos Costa Lobato, abre a revista com uma análise sobre a Covid-19 no Brasil: “A pandemia encontrou a Nação com um governo de ultradireita, militarizado, desnorteado e submerso em uma crise política, agravada por um baixo desempenho da economia com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em 2019, de apenas 1,1% e contabilizando cerca de 13 milhões de desempregados. Essa combinação de fatores e crises tem aprofundado a instabilidade política e se revelado trágica sob todos os pontos de vista, fazendo com que o País se assemelhe a uma nau sem rumo, prestes ao naufrágio”.
A revista apresenta os seguintes temas: Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ-AB) em um município baiano; dimensão política dos enfermeiros na implementação do PMAQ-AB; processo formativo com educadores/as populares do EdPopSUS; moradores de uma ocupação urbana se o ‘empoderamento’ em saúde; cuidado paliativo oncológico; mortalidade por câncer de colo no Brasil; Equipe de Saúde da Família e o cuidado a usuários de drogas; Diabetes Mellitus no Programa Mais Médicos, em um município da região metropolitana do Recife; atendimento de população idosa nas Unidades de Pronto Atendimento do município do Rio de Janeiro; Assistência Farmacêutica na atenção primária: a lacuna do cuidado farmacêutico; Desempenho da Gestão da Vigilância em Saúde; população em situação de vulnerabilidade social acompanhadas em Belford Roxo (RJ); satisfação dos usuários com a atenção à saúde bucal na Paraíba; dengue e sua relação com fatores socioambientais no estado da Paraíba; Apoio Matricial na qualificação da Atenção Primária à Saúde às pessoas com doenças crônicas; atenção primária na saúde fluvial; participação universitária em defesa do Sistema Único de Saúde; Atenção Básica e os cuidados intermediários; edição de humanos por meio da técnica do Crispr-cas9: entusiasmo científico e inquietações éticas; privatização do sistema de saúde chileno; escolha da via de parto e a autonomia das mulheres no Brasil; atendimento à mulher em situação de violência; resenha do livro ‘Análise de dados qualitativos’ de Graham Gibbs.
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Saúde em Debate
Vol. 44 Núm. 124 jan-mar (2020)O editorial do primeiro número regular da Saúde em Debate de 2020 abre a revista com o título “Lockdown ou vigilância participativa em saúde? Lições da Covid-19”. Traz contribuições para entender o mundo da saúde coletiva no momento crítico da pandemia de Coronavírus de 2020. O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) tem pautado sua ação de estudos e intercâmbio científico translacional entre os setores saúde, economia, direito, educação popular, e outros, com a interface formalizada nos fóruns de instituições criadas para a luta pela saúde e pela vida.
A presente edição reúne artigos com as seguintes temáticas: universalidade da VIII Conferência Nacional de Saúde; avaliação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família; estudo transversal sobre Educação Permanente em Saúde e Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica; o trabalho do Agente Comunitário de Saúde e a Política Nacional de Atenção Básica; avaliação do Programa Rede Mãe Paranaense; hospitais de média complexidade na Rede de Atenção às Urgências; cuidado de usuários com tuberculose multidrogarresistentes em Recife; avaliação em saúde da criança na atenção primária; nutrição de crianças residentes em áreas de vulnerabilidade social; enfermeiros no cuidado nutricional à criança na Estratégia Saúde da Família; saúde bucal de pessoas com fenda orofacial; cuidado do câncer de mama em município da Bahia; saúde da população em situação de rua; saúde sexual e reprodutiva na etnia Xukuru do Ororubá; diarreia em crianças residentes na Ilha de Guaratiba (RJ); desastre de Brumadinho: políticas públicas e gestão do saneamento; planejamento para o Esgotamento Sanitário no Rio de Janeiro; saneamento e saúde ambiental de bacias hidrográficas; reflexões bioéticas sobre proteção ao meio ambiente e às gerações futuras; relato de experiência sobre a Reforma Sanitária e a saúde dos índios Potyguara.
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O Movimento pela Saúde dos Povos: ação global em defesa do direito universal à saúde
Vol. 44 Núm. 44 especial 1 jan (2020)Bem-vindos, bem-vindas a este suplemento especial da ‘Saúde em Debate’, com foco no trabalho do Movimento pela Saúde dos Povos (MSP), uma rede global de militantes da saúde e organizações ativistas que trabalham além das fronteiras para tornar realidade a visão de 1978 de ‘Saúde para Todos’. Esta edição especial é uma iniciativa do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e da Associação Latino-Americana de Medicina Social (Alames) para conclamar por uma ação global pelo direito universal à saúde. Uma grande variedade de análises e histórias do ativismo do MSP são compartilhadas nesta edição da ‘Saúde em Debate’. Esses artigos ilustram as conexões entre as necessidades locais de saúde e a economia política global e as maneiras pelas quais os ativistas da saúde estão enfrentando as necessidades locais de forma a contribuir para a construção de um movimento global.
O número especial 1 de 2020 apresenta artigos com os seguintes temas: o que é o Movimento pela Saúde dos Povos (MSP); ‘Buen Vivir’ no MSP: caminho alternativo de desenvolvimento; resistência à privatização e comercialização da saúde na Índia, Filipinas e Europa; direito à saúde na Colômbia; a escola como espaço de participação social e promoção da cidadania; lutas indígenas e direito à saúde na Colômbia; o potencial transformador da saúde como bens comuns; direito à saúde e antiextrativismo; equidade e interseccionalidade na saúde; desastre com gás de Bhopal; o Cebes como movimento de defesa do direito à saúde; laços entre a Asociación Latinoamericana de Medicina Social (Alames) e o MSP; crise na saúde do Rio de Janeiro; participação da sociedade civil na governança global em saúde; a experiência transformadora da Universidad Internacional para la Salud de los Pueblos; entrevista com Irmã Anne Whibey; resenha do livro Global Health Watch 5; homenagens a David Sanders e Amit Sengupta; documento: The Struggle for Health is the Struggle for a More Equitable, Just and Caring World, do MSP.
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Outros olhares para a Reforma Sanitária Brasileira
Vol. 43 Núm. 43 especial 8 dez (2019)O objetivo deste número temático foi reunir questões contemporâneas que problematizam o caminho de construção de uma política de saúde no Brasil que garanta a dignidade e o bem-viver das populações. O convite para que outros olhares acerca da Reforma Sanitária Brasileira se apresentem surge em um momento de revoada, com transformações políticas, econômicas e sociais em todos os cantos do planeta, bem como movimentos retrógrados que colocam em xeque os avanços obtidos em décadas de luta por reconhecimento de direitos, penalizando uma vez mais os que ainda buscavam fazer ouvir suas vozes nas sociedades. O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e a revista ‘Saúde em Debate’ não só acolheram essa proposta como se constituíram o melhor espaço para provocar esse debate.
Temas abordados: determinantes sociais e populações de ocupações; crack em Manguinhos (RJ); análise da Estratégia Saúde da Família por movimentos populares do Ceará; saúde no campo: caminhos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); saúde mental da população negra pelo Grupo de Trabalho Racismo e Saúde Mental do Ministério da Saúde; pessoas LGBT em situação de rua e a saúde em Florianópolis (SC); transexuais e a transição de gênero; cuidado a travestis e mulheres trans em situação de rua em Belo Horizonte (MG); Movimento da Reforma Sanitária e Movimento Sindical da Saúde; o ensino da Reforma Sanitária Brasileira (RSB); indigenismo e Reforma Sanitária; saúde coletiva, colonialidade e subalternidades; o Sistema Único de Saúde (SUS) e a necropolítica liberal; saber-corpo e a descolonização da saúde coletiva; ‘Sobre o conceito da História’ na saúde coletiva; determinantes políticos da crise do SUS; a RSB e o sindicalismo na saúde; saúde coletiva e agroecologia; a RSB e a natureza do Estado: a questão agrária; movimentos feministas e a Reforma Sanitária no Brasil; saúde e Reforma Sanitária no contexto dos povos originários; política de saúde LGBT nas publicações em saúde coletiva; movimentos sociais contra o racismo de Estado: debate na saúde; a construção do SUS a partir da atuação de Agentes Comunitários de Saúde; o movimento social na RSB; resenha do livro ‘O que é lugar de fala’; manifesto sobre saúde e democracia na favela.
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Ciências sociais e saúde coletiva: diálogos
Vol. 43 Núm. especial 7 dez (2019)Número temático resultado da parceria entre o Departamento de Ciências Sociais (DCS), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes). Explora em perspectiva multiprofissional um leque de temas de interesse do campo das ciências sociais aplicado à área de saúde. Retomando o pressuposto original do projeto da saúde coletiva, os artigos e ensaios reunidos incorporam ‘no seu criar, no seu pensar e no seu fazer’ os diferentes pontos de vista das diversas ciências humanas e sociais e do campo da saúde.
Assuntos abordados: Complexo Econômico-Industrial da Saúde e produção de medicamentos; cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no Brasil; investimento público em saneamento no Brasil; equipes de Consultório na Rua; saúde mental de adolescentes femininas em Unidades Socioeducativas; gestão municipal do SUS entre 2017-2020; estigma da População em Situação de Rua no Rio de Janeiro; Serviços Residenciais Terapêuticos no Rio de Janeiro; corpo e paradigma da imunização; avaliação da Estratégia Saúde da Família; justiça social como um imperativo ético; saúde pública: biotecnociência, biopolítica e bioética; ciências sociais em saúde: perspectivas e desafios para a saúde coletiva; a ‘Sociologia da Medicina’ de Gilberto Freyre; avaliação de programas, estratégias e ações de saúde; Itinerário Terapêutico no Brasil; gestão de uma comissão da Associação de Saúde Coletiva (Abrasco); resenha da publicação ‘Saneamento como política pública’ de Heller L.
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Atenção básica e a micropolítica da gestão
Vol. 43 Núm. especial 6 dez (2019)O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) junto à Gerência da Atenção Básica da Universidade Federal Fluminense (UFF) apresentam o número especial da revista ‘Saúde em Debate’ ‘Atenção básica e a micropolítica da gestão’. Estão reunidos artigos que disponibilizam formulações e reflexões, produtos de vários anos de experimentação em encontros proporcionados por Curso direcionado à referida Gerência, que reuniu pessoas que trabalham e estão implicadas no cotidiano das redes de saúde.
O Curso percorreu todo o território brasileiro, foi invadido pelos vários sotaques, experiências de diferentes realidades, as muitas faces do imenso Sistema Único de Saúde se fizeram presentes. Foi produção de uma multidão, que, na sua multiplicidade, trouxe à cena aquilo que é comum a todas e todos nós: a função de acolher, cuidar, proteger os corpos que chegam para serem cuidados nas redes de serviços de saúde.
Temas abordados: os Agentes Comunitários de Saúde e os desafios da micropolítica da atenção básica; competências do gestor de Unidades de Saúde da Família: prática do enfermeiro; gestores de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Criciúma; gerenciamento de UBS; Processo Circular: avaliação de UBS; Rede Básica, campo de forças e micropolítica; produção do saber na educação semipresencial; clínica, cuidado e subjetividade; Processo Circular: avaliação da experiência de alunos /gerentes; Fluxograma Descritos para fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS); uso de ferramentas na formação de gerente de UBS; Processo Circular para gestão de conflitos; ferramentas de gestão na micropolítica do trabalho em saúde; gestão de equipe de Estratégia Saúde da Família em Pato Branco, PR; qualificação de gerentes de UBS; micropolítica da gestão em curso de Educação a Distância para gerentes da APS.
O CEBES DESEJA A TODOS BOAS FESTAS E SAÚDE EM 2020!!
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Sistemas universais de saúde
Vol. 43 Núm. especial 5 dez (2019)Este número especial da revista ‘Saúde em Debate’, realizado por meio da parceria do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), propôs-se a abordar temas relevantes relacionados com a trajetória e com o futuro dos sistemas universais de saúde, em âmbito nacional e internacional. Os artigos e ensaios publicados certamente contribuirão para aprofundar reflexões, prospecções, análises e debates acerca das perspectivas e da sustentabilidade desses sistemas.
Temáticas abordadas: Sistemas universais de saúde e o futuro do SUS; sistemas universais de proteção social a Cobertura Universal de Saúde; sistema de saúde brasileiro ante a tipologia internacional; reformas neoliberais na saúde pública; financeirização e limites à universalidade da saúde; Atenção Básica à Saúde (ABS) na consolidação dos sistemas universais; fragmentação dos sistemas universais de saúde e os hospitais; acesso à saúde e discursos bioéticos; produção operária italiana e movimento sanitário brasileiro; pesquisa em saúde no Brasil; financiamento federal da ABS no Brasil; economia política e economia da saúde; macrogestão da Rede de Atenção à Saúde; participação no SUS: instrumentalidade e interface interestatal; tempo de espera e absenteísmo na atenção especializada; Mais Médicos para o Brasil: gestão do Módulo de Acolhimento e Avaliação; educação ambiental; avaliação de serviços de saúde no Brasil; Planos Nacionais de Saúde do Brasil e do Canadá; ética do cuidado e política; Seguro Popular de Saúde mexicano; acesso a medicamentos em sistemas universais de saúde; instrumentos de avaliação de redes de cuidados primários; formação política na graduação de enfermagem; resenha do livro ‘Saúde global’.
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Direitos humanos, justiça e saúde
Vol. 43 Núm. especial 4 dez (2019)Este número temático representa a produção do primeiro Mestrado Profissional Justiça e Saúde para a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), celebrado entre a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e a Emerj.
A escolha para publicação na revista ‘Saúde em Debate’, por intermédio do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), entidade nacional criada em 1976, cuja missão histórica é a luta pela democratização e a defesa dos direitos sociais, em particular o direito universal à saúde’, deve-se à importância e à respeitabilidade acadêmica da referida revista.
Aborda temas tais como: reflexões e possibilidades sobre direitos humanos, justiça e saúde; Poder Judiciário em tempos de Estado-Empresa e a saúde pública; aborto seguro; acolhimento de crianças e adolescentes, e a adoção como solução; judicialização da saúde; judicialização de medicamentos; sentenças dos Juizados Especiais Fazendários do Rio de Janeiro; medicamentos e impostos sobre circulação de mercadorias e serviços; demandas judiciais de medicamentos; Poder Judiciário e políticas públicas de saneamento; sistema de justiça biologizante-mecanicista; Lei Maria da Penha; violência sexual e ofensas contra mulher com deficiência; pessoa transexual e registros alterados; tratamento da pornografia de vingança; deficiência mental e a Lei Brasileira de Inclusão; razão como instrumento de inclusão da loucura: medida de segurança; tratamento de doenças raras no Brasil e a judicialização; tutelas de urgência com pedidos de saúde em plantão judiciário noturno; sistema educacional inclusivo; financiamento público do setor privado de saúde à luz da Constituição Federal.
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Saneamento e saúde ambiental
Vol. 43 Núm. especial 3 dez (2019)Em pleno século XXI, o Brasil ainda apresenta enormes desafios em relação à oferta dos serviços de saneamento. Os dados de 2017 do Sistema Nacional de Informação sobre o Saneamento (SNIS) mostram que 83,5% da população brasileira tem acesso à rede de abastecimento de água, 46,0% são atendidos por coleta e tratamento dos seus esgotos gerados e 98,8% têm coleta regular de resíduos sólidos urbanos. Apesar desses números representarem um avanço em relação aos anos anteriores, ainda temos mais de 30 milhões de brasileiros que não possuem água em qualidade e quantidade adequadas para suas necessidades básicas, e mais de 100 milhões descartam seus esgotos in natura no ambiente.
Diante desse cenário, foi elaborado este número temático especial, fruto do compromisso institucional do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental (DSSA), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), visando divulgar o conhecimento científico produzido por pesquisas desenvolvidas nos campos do saneamento e da saúde ambiental, suas interfaces e impactos na qualidade de vida e saúde da população brasileira.
O número temático apresenta artigos sobre qualidade da água e sua correlação com a diarreia e hepatite A, no Distrito Federal/Brasil; qualidade da água e o acesso à informação; reabilitação de rios; fluoretação da água segundo trabalhadores; gerenciamento de resíduos em laboratórios; descarte de resíduos de serviços de saúde animal; evolução da drenagem urbana; sistemas modulares vegetados para promoção da saúde; saneamento básico e incidência de cólera; moradia em áreas de risco; terrorismo químico; tratamento e reúso de efluentes da indústria de antibióticos; bioterrorismo; desafios na gestão de resíduos; e atenção psicossocial em situação de desastres.
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Pesquisa translacional em saúde coletiva: da bancada ao SUS
Vol. 43 Núm. especial 2 nov (2019)“A pesquisa translacional significa coisas diferentes para pessoas diferentes, mas parece importante para quase todas” (Steven Woolf).
A revista ‘Saúde em Debate’, com o pioneirismo que lhe é característico, acolheu a proposta da edição temática ‘Pesquisa translacional em saúde coletiva: da bancada ao SUS’. Este fascículo, que foi financiado pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade de Brasília, reúne artigos que apresentam investigações interdisciplinares, envolvendo a pesquisa biomédica, tecnológica e clínica, mas também a epidemiológica e a pesquisa sobre programas e políticas de saúde.
Apresenta temas tais como: Cartão de Evento-Crítico; Pesquisa Translacional em vitamina A; Comitê Gestor da Pesquisa como dispositivo para implementação de pesquisa em saúde mental; Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia na saúde e a Pesquisa Translacional; Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (SUS); pesquisa translacional no Brasil e a Agenda do SUS; tecnologia dura para tratamento do pé diabético; pesquisa sobre prevenção e controle da anemia em crianças; sistema brasileiro de inovação em Medicina de Precisão para Câncer; pesquisa translacional e o segmento farmacêutico; Deep Learning para diagnóstico de doenças e identificação de insetos vetores; Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo: listas de produtos estratégicos; pesquisa translacional na era pós-genômica; medicamentos e pesquisa translacional: políticas de saúde; Tradução do Conhecimento e desafios contemporâneos na saúde; Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo: monitoramento estratégico.
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Saúde em Debate
Vol. 43 Núm. 123 out-dez (2019)“A Vigilância em Saúde que hoje reúne a vigilância epidemiológica, sanitária, ambiental e de saúde do trabalhador ainda tem muito que progredir até dar direito pleno de notificação epidemiológica a todos os cidadãos, e não apenas aos profissionais de saúde. Todos os cidadãos notificantes deveriam ter direito às normas de confidencialidade, de saber os resultados da investigação e de partilhar a tomada de decisões em momentos de guerra humana, química, viral ou bacteriológica4. A diretriz central do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) refletida nas publicações históricas da revista ‘Saúde em Debate’ afirma: sem democracia, não há saúde. O corolário do século XXI é: sem democracia e comitês populares participativos, não há Vigilância em Saúde”. [extraído do editorial do presente número, assinado por Heleno Rodrigues Corrêa Filho].
O último número regular de 2019 apresenta: análise estratégica do QualiSUS-Rede; indicadores de desempenho de acesso à atenção especializada no SUS; absenteísmo de usuários como fator de desempenho; Hospital Universitário na rede de atenção reumatológica; Programa Seguro-Emprego na indústria automobilística; contexto rural e reabilitação profissional no Vale do Ribeira; autossuficiência alimentar no agronegócio em Mato Grosso; exposição a agrotóxicos e portadores da doença de Parkinson; Medicina Integrativa no Sul do Brasil; autocuidado de portadores de diabetes; maternidade nas histórias contadas por mulheres; mortes maternas por aborto no Piauí; sífilis gestacional e congênita, análise epidemiológica e espacial; acidentes automobilísticos no Brasil em 2017; participação de um conselho municipal de saúde no Sul do Brasil; Complexo Econômico Industrial da Saúde e a Pesquisa Translacional; habitação saudável e biossegurança; Práticas Integrativas e Complementares na atenção básica; povos originários da floresta amazônica na gestação e no puerpério; publicações sobre Residência Multiprofissional em Saúde; georreferenciamento e mapeamento no processo de territorialização na Atenção Primária à Saúde; promoção da saúde no regime semiaberto do sistema penitenciário.
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Saúde em Debate v. 43 n. 122
Vol. 43 Núm. 122 jul-set (2019)O editorial da ‘Saúde em Debate’ v. 43, n. 122 trata da divulgação pela Capes da classificação dos periódicos com base no Qualis Único, o qual estabelece uma única classificação de referência para cada periódico, que gerou preocupação, traduzida em diversas manifestações, tanto por parte de instituições e programas de pós-graduação como entre os editores científicos de revistas do campo da saúde coletiva. O Cebes salienta que a metodologia de avaliação de periódicos proposta pela Capes, além de não atender às necessidades de difusão do conhecimento em saúde coletiva no Brasil, vem em momento de profunda restrição do financiamento público das pós-graduações e dos próprios periódicos.
Este número reúne temas como: grupos de pesquisa de avaliação em saúde; Assistência Farmacêutica para Medicamentos Judicializados; gestão federal na Atenção Básica (AB); ações e serviços de saúde de média complexidade; Vigilância em Saúde em Pernambuco; tratamento de câncer de mama; acesso e acolhimento na AB do Pará; saúde da população rural; enfermeiros na Estratégia Saúde da Família; sistema e-sus AB; violência contra idosos na AB; cuidado à família enlutada; alta de pacientes do Caps-AD; álcool entre usuárias das Unidades de Saúde da Família em Recife; Programa Bolsa Família: mortalidade e nutrição; internacionalização dos periódicos da saúde coletiva; cuidado na Rede de Atenção Psicossocial; Projeto Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde; câncer e exposição a pesticidas; gestão de eventos QBRN; racismo institucional e saúde da mulher negra; biofilia e cuidados paliativos; cuidado e redução de danos.
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Políticas, programas e ações de educação na saúde
Vol. 43 Núm. especial 1 ago (2019)O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) junto ao grupo de pesquisa Políticas, Programas e Ações de Educação na Saúde (PPAES), do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/Uerj), apresentam esta edição temática dedicada à publicação de artigos que apresentem e discutam o estágio de implementação das políticas de gestão da educação na saúde.
Com esta publicação, acreditamos que estamos colaborando para a consolidação dessa área, tendo em vista, inclusive, o apoio à manutenção e ao aperfeiçoamento de políticas instituídas que vêm contribuindo significativamente para o processo de fortalecimento do SUS e as fragilidades e desafios que ainda precisam ser superados.
A revista reúne artigos que abordam: Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS); PET-Saúde/GraduSUS; acreditação pedagógica de cursos lato sensu em Saúde Pública; educação interprofissional no Programa Mais Médicos; Educação Interprofissional na enfermagem e na medicina; Educação Permanente em Saúde (EPS) no PMAQ-AB; Educação Interprofissional nas políticas de formação em saúde; interface PET-Saúde/Interprofissionalidade e PNEPS; mídias e plataformas na EPS; EPS na Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública; EPS no Mato Grosso do Sul; produção científica sobre docência em saúde no Brasil.
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Saúde em Debate
Vol. 43 Núm. 121 abr-jun (2019)A Saúde em Debate v. 43 n. 121 de 2019 sai às vésperas da 16ª Conferência Nacional de Saúde, convocada em 2018 pelo Conselho Nacional de Saúde, com o lema: Democracia e Saúde. Ciente dos tempos que o Brasil atravessa nos últimos anos, com sabedoria, a Conferência adotou a ideia de que a 16ª será a 8ª + 8 = 16, isto é, deverá se debruçar sobre os grandes eixos tratados na histórica 8ª Conferência: Saúde como direito, Consolidação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e Financiamento do SUS.
O Cebes, quando de sua fundação, em 1976, entendeu de maneira clara que saúde e democracia constituem um par indivisível. Um não pode existir sem o outro. E sabia que a luta para assegurar saúde e democracia não era de longo prazo, era permanente. O que talvez tenhamos subestimado foi a agressividade de nossas elites escravocratas contra qualquer avanço social e seu esforço insanável de rapina e ganhos de curto prazo, ausência de projeto nacional e descompromisso com a soberania e a democracia.
Este número aborda os seguintes temas: os 30 anos do SUS e a relação público-privada; regionalização em saúde no Acre; alocação de recursos na atenção à saúde no Brasil; orçamentos públicos em saúde; Sistema de Classificação de Risco Manchester; reconciliação de medicamentos; trabalhadores da saúde e empresa estatal de direito privado; malformações congênitas e agrotóxicos; gestantes de alto risco; abortamento após estrupo; redes sociais e apoio ao aleitamento materno; família e cuidado em saúde mental; Caps – Álcool e Drogas; transtornos mentais e pessoas convivendo com HIV; hipertensos na atenção básica; cuidado de idosos; Diabetes Melittus na mídia impressa; regulação de preços de medicamentos; produção científica sobre o Projeto Mais Médicos para o Brasil; controle da hanseníase; atenção domiciliar no SUS; acesso avançado em uma Unidade de Saúde da Família em São Paulo; atuação do médico de família; saúde mental em centro de detenção de refugiados; Projeto Gestão e Gentileza em plantões noturnos.
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Saúde em Debate
Vol. 43 Núm. 120 jan-mar (2019)Reforma da previdência: o golpe fatal na seguridade social brasileira
O editorial do v. 43 n. 120 da Saúde em Debate, assinado por Lenaura de Vasconcelos Costa Lobato, Ana Maria Costa e Maria Lucia Frizon Rizzotto, retoma os princípios da Reforma Sanitária defendida pelo Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), em que se compreende que a saúde deve fazer parte de um amplo sistema de proteção social, integral, democrático e participativo. “A reforma da previdência que queremos é aquela que amplia direitos, corta os reais privilégios e garante dignidade a todos os brasileiros. Essa, não!”.
Temas abordados: integralidade no Programa Mais Médicos (PMM); política prisional e atenção à saúde da criança; Projeto QualiSUS-Rede; Secretarias Municipais de Saúde; hospitais regionais no Nordeste; discursos eleitorais para políticas de saúde; Centros de Informação e Assistência Toxicológica no Brasil; Centros de Especialidades Odontológicas no Brasil; enfrentamento da violência infantil; assistência ao Diabetes Melittus; a casa como espaço do cuidado por Agentes Comunitários de Saúde; pesquisa social/pesquisa qualitativa na saúde coletiva; política de ciência e tecnologia para saúde; saúde do trabalhador de saúde; avaliação de políticas de saúde bucal no Brasil; Educação Permanente em Saúde na atenção primmária; estudo de avaliabilidade na saúde; avaliação do PMM; participação social e acesso à justiça em São Paulo; descarte correto de medicamentos: atividades educativas; resenha do livro ‘A economia desumana: porque mata a austeridade’.
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Promoção de Saúde
Vol. 42 Núm. especial 4 dez (2018)Promoção de Saúde, práxis de autonomia e prevenção da violência
O editorial da revista ‘Saúde em Debate’ especial ‘Promoção de Saúde’ apresenta a Promoção de Saúde como uma das mais promissoras estratégias de produção de saúde nas sociedades atuais, dada a sua potencialidade na abordagem das doenças crônico-degenerativas, das violências e acidentes e das doenças transmissíveis, entre as quais, especialmente, as doenças emergentes, reemergentes e negligencidadas.
O Programa de Pós-Graduação de Promoção de Saúde e Prevenção da Violência da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Núcleo de Promoção de Saúde e Paz que, juntamente com ‘Saúde em Debate’, assumiram a editoria deste número, cujo objetivo é contribuir para a qualidade das práticas de saúde, unicamente possível se produzida nos marcos da liberdade.
Temas abordados: mulher em situação de violência no Brasil; mediação de conflito no SUS; violência e Atenção Primária à Saúde; violência contra idosos; violência em assentamento rural (visão de adolescentes); Planejamento Participativo Regionalizado; Programa Saúde na Escola; Atividade Física na população brasileira; consumo de álcool; tabagismo entre adolescentes do sexo feminino; mudanças percebidas em usuários de Centros de Atenção Psicossocial; adoecimento psíquico na sociedade contemporânea; Educação Permanente em Saúde; cuidado em rede e movimentos de redes vivas; intoxicação por agrotóxicos; Internações por Condições Sensíveis; corpo, movimento e saúde; acolhimento na vigilância em saúde; Salutogênese-Camponês a Camponês; trabalho e saúde mental.
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Saúde em Debate
Vol. 42 Núm. 119 out-dez (2018)2018: um ano que deixou marcas indeléveis na sociedade brasileira
“Em 2018, ao mesmo tempo que comemoramos os 30 anos da Constituição Cidadã e do Sistema Único de Saúde (SUS), vivemos momentos de profunda insegurança e das consequências da ruptura do pacto nacional estabelecido com o fim da ditadura militar, que permitiu avanços significativos no campo dos direitos sociais. [...] Já se fazem sentir as consequências [...]: o retorno do Brasil ao mapa da fome, o aumento da desigualdade, a volta do sarampo, a reversão da queda da taxa de mortalidade infantil e o deslocamento dos planos de saúde na direção do SUS em função da precarização do trabalho e do desemprego. [...] O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) reafirma seu compromisso com a defesa da Constituição de 1988 e com a realização da XVI Conferência Nacional de Saúde, que tem como lema Democracia é Saúde. Um ano de luta, solidariedade e unidade. Ninguém solta a mão de ninguém!”
Estes são trechos do editorial do último número regular da Saúde em Debate de 2018, assinado por Lucia Souto, presidente do Cebes. Apresenta os seguintes temas: cursos de graduação em Saúde Coletiva; gestores locais no sistema de saúde descentralizado no Brasil; financiamento federal da política de saúde bucal no Brasil; medicamentos no SUS; Planos de Cargos, Carreiras e Salários; violência entre mulheres e uso de crack; Programa Crack, é Possível Vencer; política de saúde bucal na Bahia; satisfação de usuários a partir da Carta SUS; avaliação da assistência quanto à vacinação; criança diabética; contribuição do agente comunitário na atenção primária; atividades físicas de trabalhadores brasileiros; informação sobre diabetes nos blogs; idosos na Atenção Primária à Saúde; Sérgio Arouca: dilemas preventivista e promocionista; teorias da justiça de John Rawls e Norman Daniels; Núcleos Ampliados de Saúde da Família: revisão integrativa.
Desejamos a todos um 2019 com energias renovadas!