Urgências de baixo risco: análise da integração entre atenção primária e Unidade de Pronto Atendimento
Palabras clave:
Atenção Primária à Saúde. Emergência. Serviços de saúde. Necessidades e demandas de serviços de saúde.Resumen
O estudo objetivou analisar a atenção prestada às urgências de baixo risco em área metropolitana
de alta vulnerabilidade socioambiental na cidade do Rio de Janeiro, no âmbito da Estratégia Saúde da
Família e da Unidade de Pronto Atendimento local. A metodologia utilizou triangulação de dados obtidos
em prontuários, observação direta, entrevistas e grupos focais com gestores, trabalhadores e usuários
(108 participantes). Analisaram-se os atendimentos segundo diagnóstico, tipo e horário de ocorrência e
dados sociodemográficos; os dados qualitativos, mediante análise temática, geraram as categorias: que urgência para que serviço; questões territoriais; acesso; aspectos positivos e negativos dos serviços. Como resultado, a Estratégia Saúde da Família assume a função de atender às urgências segundo dados de produção. Experiências anteriores influenciam o padrão de acesso de usuários. A fragilidade socioambiental incrementa a demanda, tensiona o atendimento programático da Estratégia e pode gerar riscos pelo atendimento rápido na Unidade de Pronto Atendimento, que tem funcionado como lugar de internação, pela escassez de leitos em hospitais. Os dois tipos de serviços funcionam parcialmente integrados. Conclui-se que o nível de satisfação com a Estratégia Saúde da Família destacado pela população e a centralidade da Estratégia para as redes assistenciais são potencializados pelo acolhimento às urgências.
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