Comissão Intergestores Regional como mecanismo de governança da política de saúde no Ceará

Autores/as

  • Maria Sônia Lima Nogueira Universidade Estadual do Ceará (Uece)
  • Lúcia Conde de Oliveira Universidade Estadual do Ceará (Uece)
  • Liduína Farias Almeida da Costa Universidade Estadual do Ceará (Uece) https://orcid.org/0000-0003-3674-8195

Palabras clave:

Política de saúde. Governança. Política. Regionalização.

Resumen

Canais de pactuação intergovernamental são instâncias de fortalecimento da descentralização e
regionalização no Sistema Único de Saúde. A descentralização apresenta-se como importante dispositivo para a produção do poder regional. O artigo tem por objetivo refletir sobre a importância da Comissão Intergestores Regional na governança da saúde, na Primeira Região de Saúde do Ceará, considerando o processo de descentralização e regionalização. Trata-se de uma pesquisa social qualitativa, um estudo de caso, cujas técnicas de produção de dados foram: a entrevista semiestruturada e a observação simples. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará. Alguns resultados mostraram que a Comissão Intergestores Regional é uma instância importante para a governança regional da saúde, através da qual os gestores locais expressam as necessidades do município, pactuam e deliberam sobre a política de saúde da região, mostrando que não são passivos quanto às decisões pactuadas para a organização dessa área. Antes, são sujeitos que se movem em uma arena de disputa pelo melhor desenvolvimento das ações de saúde de seus munícipes, influenciando a governança desta área no estado do Ceará. Verificou-se que a Comissão Intergestores Regional é, também, um local de disputa de poder e de conflitos de interesses.

Publicado

2022-06-05

Cómo citar

1.
Nogueira MSL, Oliveira LC de, Costa LFA da. Comissão Intergestores Regional como mecanismo de governança da política de saúde no Ceará. Saúde debate [Internet]. 5 de junio de 2022 [citado 9 de marzo de 2025];45(129 abr-jun):263-74. Disponible en: https://saudeemdebate.org.br/sed/article/view/4183

Número

Sección

Artículo Original