Percepções e experiências de mulheres atuantes no campo da saúde sobre violências de gênero
Palabras clave:
Violência de gênero. Estudos de gênero. Feminismos. Interseccionalidade. Saúde coletiva.Resumen
Este artigo é fruto de uma pesquisa de mestrado que se propôs a mapear e analisar as percepções de mulheres que atuam no campo da Saúde Coletiva brasileira sobre violências de gênero vividas e expressas em seus cotidianos, a partir do recorte de um estudo amplo, intitulado "Mulheres da Saúde Coletiva: um retrato de quem constrói o campo”, construído pelo movimento de pesquisa-intervenção-luta de mulheres atuantes neste campo, que formam a “Coletiva Adelaides: Feminismos e Saúde”. Trata-se de um estudo quanti-qualitativo, do tipo pesquisa intervenção, que parte do método da cartografia e dos referenciais teóricos das epistemologias feministas negras. Os resultados são apresentados com base na tipificação das violências percebidas pelas mulheres, sua interface com o processo do trabalho em saúde e cotidianidade, apontam para a persistência e gravidade das violências identificadas no cotidiano de mulheres atuantes no campo da Saúde Coletiva e nas contribuições possíveis para os estudos de gênero, que se dá pelo aprofundamento e análise deste cenário a partir da articulação dos conceitos de interseccionalidade, lugar de fala e política do empoderamento, e delineamento de possibilidades para enfrentamento destas violências.
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