COVID-19 en una Región Metropolitana:
vulnerabilidad social y políticas públicas en contextos de desigualdad.
Palabras clave:
Estudos soroepidemiológicos. Infecções por coronavírus. Betacoronavirus. Iniquidade social. Vulnerabilidade social.Resumen
A COVID-19 chegou rapidamente na periferia das grandes cidades brasileiras, socialmente mais vulnerável. A baixa capacidade de testagem resulta na adoção de medidas sem informações consistentes sobre o comportamento da doença e interfere na adoção de ações de controle. Objetivos: estimar a prevalência de infecção por SARS-CoV-2 na população da Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) e analisar impactos da vulnerabilidade social e de políticas públicas implementadas em contextos de desigualdades. Métodos: estudo de caráter quantitativo, transversal, através de inquérito sorológico seriado e aplicação de questionário em amostragem populacional estratificada e coleta domiciliar, nos nove municípios da RMBS. Conclusões: A soroprevalência medida foi de 1,4% na primeira fase e de 2,2 % na segundam permitindo estimar 15 pessoas infectadas para cada caso notificado na primeira fase, e 10 na seguinte. A letalidade foi recalculada para 0,40% e 0,48 % em cada fase, aproximando-se da casuística internacional. Pessoas mais vulneráveis são as mais atingidas pela pandemia, devendo ser considerada a informalidade no trabalho, baixa renda, cor da pele auto referida como preta ou parda e informações ambivalentes quanto à prevenção. Os resultados reforçam a importância do isolamento social e de adoção de medidas econômicas e sociais protetivas destinadas às populações vulneráveis.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Saúde em Debate
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.