Barreiras de acesso para Homens que fazem Sexo com Homens à testagem e tratamento do HIV no município de Curitiba (PR)
Palavras-chave:
HIV. Homossexualidade masculina. Avaliação em saúde.Resumo
Mais da metade das novas infecções por HIV, em 2018, foram entre populações-chave, incluindo homens gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH). O estigma pode trazer uma série de consequências comportamentais, refletindo negativamente na vida dos indivíduos e podem ser traduzidos em barreiras para o acesso aos serviços públicos de saúde. O objetivo desse artigo é analisar as principais barreiras para o acesso à testagem do HIV em um Centro de Orientação e Aconselhamento de Curitiba e a vinculação dos homens gays e outros HSH ao serviço de saúde para o tratamento precoce. Foi realizada a coleta de dados primários seguindo método qualitativo, triangulando as técnicas de observações de campo, análise documental e entrevistas. Os resultados apontam falta de profissionais capacitados, dificuldade de acolhimento nos serviços de saúde, aceitação da sexualidade, medo do resultado e falta de informação como principais barreiras para se testar. Dificuldade na aceitação do diagnóstico, preconceito e discriminação, foram algumas barreiras encontradas para o início do tratamento. Pode se concluir que a ampliação do acesso para a garantia de direitos daqueles que efetivamente têm mais dificuldade de entrada nos serviços de saúde do SUS se revela ainda como um grande desafio.
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