Fatores psicossociais e Transtornos Mentais Comuns no teletrabalho do judiciário trabalhista na pandemia de Covid-19
Palavras-chave:
Saúde ocupacional, Condições de trabalho, Estresse ocupacional, Sintomas psíquicos, TeletrabalhoResumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre os fatores psicossociais no teletrabalho e a prevalência de transtornos mentais comuns em um órgão do judiciário trabalhista brasileiro durante a pandemia de COVID-19. Foi realizado um estudo transversal com 119 magistrados e 934 servidores entre agosto e outubro de 2021. Os fatores psicossociais do trabalho foram avaliados por meio dos domínios de demandas, controle e suporte social da versão revisada do Maastricht Upper Extremity Questionnaire e os transtornos mentais comuns foram avaliados por meio do Self-Reporting Questionnaire. As razões de prevalência de transtornos mentais comuns de acordo com os fatores psicossociais do trabalho foram obtidas por meio de regressão de Poisson com variância robusta. Magistrados e servidores apresentaram prevalências de transtornos mentais comuns de 45,38% e 36,94%, respectivamente, considerando o ponto de corte 6/7. As maiores prevalências de transtornos mentais comuns foram associadas ao trabalho de alta exigência, especialmente quando o suporte social foi mais baixo nos dois grupos. Os resultados deste estudo sugerem ao judiciário e a outros setores a necessidade de desenvolver ações visando à redução das demandas de trabalho e à promoção de suporte social adequado para a preservação da saúde mental no teletrabalho.
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