Acesso aos contraceptivos e direito à saúde em Angola: experiências de mulher e de farmacêutica

Autores

  • Elisa Dulce João Fundanga Calipi Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Fernanda Manzini Escola de Saúde Pública de Florianópolis (ESP-SC) https://orcid.org/0000-0002-3047-4632
  • Silvana Nair Leite Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Palavras-chave:

Acesso aos serviços da saúde, Direito à saúde, Angola, Anticoncepcionais

Resumo

Este relato apresenta uma proposta do que a escritora Conceição Evaristo chama de “escrevivência” - a escrita da mulher negra, que se mescla com a vivência, relato de memórias e das memórias de seu povo, visando incomodar consciências e ecoar nossas histórias. O “escrever, viver e se ver” da autora é reconhecido também como “escrita da alma”, este lugar onde cada mulher escreve considerando o mundo que vive, uma forma integrada na experiência da escrita. Se propõe fazer uma breve reflexão sobre o acesso aos medicamentos tomando o acesso aos métodos contraceptivos em Angola como experiência da autora em ocasiões específicas e tendo como base a compreensão de que os direitos sexuais e reprodutivos têm papel fundamental na saúde pública, pois a garantia destes afeta diretamente o modo de vida e as características sociais e econômicas da comunidade. Assim, considerar o direito à saúde e a integralidade do cuidado como fundamentais na oferta dos métodos contraceptivos, permite racionalizar recursos e investir nas potencialidades locais.

Publicado

2024-04-03

Como Citar

1.
Dulce João Fundanga Calipi E, Manzini F, Nair Leite S. Acesso aos contraceptivos e direito à saúde em Angola: experiências de mulher e de farmacêutica. Saúde debate [Internet]. 3º de abril de 2024 [citado 18º de maio de 2024];48(140):e8775. Disponível em: https://saudeemdebate.org.br/sed/article/view/8775

Edição

Seção

Relato de Experiência