Reflexos da pandemia de covid-19 na venda de alimentos em feiras livres no Maciço de Baturité-CE
Palavras-chave:
Territórios Socioculturais, Avaliação de Risco, Saneamento de Feiras, Higiene dos Alimentos, PandemiaResumo
A pandemia de COVID-19 trouxe inúmeras mudanças aos territórios sustentáveis e saudáveis, implicando na necessidade de reorganização de estruturas sociais e de saúde. Objetivou-se compreender a dinâmica das feiras livres de vendas de alimentos no período pós-pandêmico de COVID-19 em cidades do Maciço de Baturité, no Ceará, e avaliar as estratégias sanitárias e/ou de biossegurança utilizadas no enfrentamento da COVID-19 por feirantes e consumidores. Realizou-se um estudo misto (quantitativo e qualitativo), de outubro de 2021 a janeiro de 2023, em cinco cidades do interior do Ceará. Primeiro, conduziu-se uma investigação do tipo transversal, com observação das condições sanitárias e de biossegurança nas feiras livres. Em seguida, entrevistas foram realizadas a fim de se aprofundar as discussões sobre os reflexos da pandemia nesses territórios. Cinco feiras foram avaliadas e 44 pessoas participaram do estudo. Quatro cidades mostraram-se com condições sanitárias precárias e comprometimento da biossegurança na comercialização de alimentos em feiras livres. Percebeu-se conhecimento sobre os riscos apresentados pela COVID-19 e a necessidade de reorganização social nesses locais. Todavia, a falta investimentos em ações por parte das governanças nos territórios foi destaque. As feiras livres são territórios sociais e econômicos sustentáveis, mas carecem de atenção por gestores e profissionais de saúde.
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