Um ensaio sobre a cronicidade do viver com HIV/Aids na infância, adolescência e juventude

Autores

Palavras-chave:

Doença crônica, Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, Adolescente, História

Resumo

O presente ensaio trabalha nas dobras do tempo, acionando as noções de experiência, memória e perturbação, a partir da perspectiva socioantropológica, para discorrer acerca da cronicidade do viver com HIV/Aids na infância, adolescência e juventude. Seguindo as definições de ensaio, propôs-se um artesanato conceitual que ofereça outro arranjo de olhar sobre estigma, precariedade, vulnerabilidade e cronicidade. Apostou-se em um olhar que enfrente as barreiras do viver produzidas pelo estigma, discutindo em que medida a cronicidade pode acentuar a precariedade que constitui os humanos, mas que, para muitos, em virtude de sua localização social, pode significar maior precarização e vulnerabilização; considerando que, quando se é criança, adolescente e jovem, essa precarização pode levar a uma impossibilidade na circulação dos afetos, nas trocas cotidianas fundamentais dentro dos grupos, e a uma sensação constante de inadequação.

Publicado

2023-05-27

Como Citar

1.
Carneiro da Cunha C, de Abreu Maciel M, Nunes Moreira MC. Um ensaio sobre a cronicidade do viver com HIV/Aids na infância, adolescência e juventude. Saúde debate [Internet]. 27º de maio de 2023 [citado 16º de abril de 2024];46(especial 7 dez):251-63. Disponível em: https://saudeemdebate.org.br/sed/article/view/7503