Adesão ao isolamento social na pandemia de Covid-19 entre professores da educação básica
Palavras-chave:
Professores escolares. Isolamento social. Infecções por coronavírus. Covid-19. Epidemiologia.Resumo
Este estudo teve por objetivo estimar a prevalência da adesão ao isolamento social e verificar os fatores associados, durante a pandemia de COVID 19, entre professores de Minas Gerais, Brasil. Trata-se de um estudo transversal realizado com uma amostra de 15.641 docentes. Aplicou-se um formulário digital para a coleta dos dados. Foram conduzidas análises descritivas das variáveis, que incluíram adesão ao isolamento social, características sociodemográficas, fatores ocupacionais e condições de saúde autorrelatadas. Utilizou-se o modelo de regressão de Poisson, com variância robusta e estimaram-se razões de prevalências (RP), com intervalos de 95% de confiança. A prevalência de adesão ao isolamento social foi estimada em 79,8%, cujos fatores associados foram: sexo feminino; faixa etária igual ou superior a 60 anos; vive com o (a) cônjuge; maior carga horária de trabalho; dificuldades no sono; sentimento de tristeza; além de patologias como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, obesidade e doenças respiratórias. Evidenciou-se expressiva prevalência de adesão às medidas de isolamento social entre os docentes, e que a adesão está associada a características sociodemográficas, fatores ocupacionais e condições de saúde dos profissionais da educação.
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