Exposição ‘Zika Vidas que Afetam’: um relato de experiência
Palavras-chave:
Mulheres. Zika vírus. Emergências em desastres. Participação social. Eventos científicos e de divulgação.Resumo
A epidemia de vírus Zika que atingiu o Brasil, entre 2015 e 2018, afetou, sobretudo, mulheres e crianças e mobilizou respostas da ciência, da sociedade e do Estado. A Rede Zika Ciências Sociais promoveu diversas atividades que envolveram participação social, dentre elas, a exposição Zika: vidas que afetam. Mostra inédita para as comemorações dos 120 anos da Fiocruz. O objetivo deste relato é trazer a experiência da construção coletiva da exposição, com destaque para a contribuição das mulheres – mães, gestoras, profissionais de saúde e pesquisadoras. Compreende o período de outubro de 2018 a agosto de 2020. Parte-se do entendimento de que a exposição é um dispositivo de divulgação científica com participação pública, cuja curadoria envolveu a concepção, produção, finalização e readequação da exposição à versão online, no contexto da pandemia de Covid-19. Os resultados mostram potencialidades e os desafios do modo de construção coletiva – uma experiência que pode afetar outras experiências. A narrativa da exposição é feita majoritariamente por mulheres, sob diferentes pontos de vista, a partir das questões que as afetam. Evidencia o papel destacado dessas mulheres na mobilização e resposta à Zika, na ciência, na política e na sociedade.
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