Aspectos contextuais na construção da cogestão em Unidades Básicas de Saúde

Autores

Palavras-chave:

Gestão em saúde. Humanização da assistência. Administração em saúde.

Resumo

A Política Nacional de Humanização tem como objetivo promover os princípios ideológicos preconizados pelo Sistema Único de Saúde, sendo a cogestão uma de suas diretrizes. Este artigo tem como objetivo descrever e compreender como aspectos contextuais favorecem ou limitam a construção da cogestão no âmbito da Atenção Básica. Trata-se de um estudo empírico e qualitativo, desenvolvido em duas unidades de saúde, uma tradicional e uma com Estratégia Saúde da Família (ESF). A construção do corpus se deu por meio de imersão no campo e diário para anotação de observações e reflexões, analisados por agrupamento temático. Como resultados descrevemos os aspectos contextuais da ESF: o horário de funcionamento, equipe multiprofissional e necessidade de reuniões, formação do médico, agentes comunitários, e organização do espaço físico como facilitadores para o funcionamento em cogestão. Já os elementos contextuais da unidade tradicional: estrutura organizacional, modelo médico e ausência de reuniões, horário de funcionamento, e organização do espaço físico como dificultadores para essa construção. Esperamos que essa análise promova iniciativas que considerem a importância dos aspectos estruturais, para além do protagonismo dos sujeitos, como imprescindíveis para o processo de mudança.

Downloads

Publicado

2022-06-05

Como Citar

1.
Doricci GC, Guanaes-Lorenzi C. Aspectos contextuais na construção da cogestão em Unidades Básicas de Saúde. Saúde debate [Internet]. 5º de junho de 2022 [citado 21º de novembro de 2024];44(127 out-dez):1053-65. Disponível em: https://saudeemdebate.org.br/sed/article/view/3955

Edição

Seção

Artigo Original