Risco de fragilidade em idosos comunitários assistidos na atenção básica de saúde e fatores associados
Palavras-chave:
Atenção primária à saúde, Idoso fragilizado, FragilidadeResumo
Trata-se de um estudo quantitativo de corte transversal que teve por objetivo: estimar o risco de fragilidade em idosos comunitários e seus fatores associados. A amostra foi composta por 179 idosos cadastrados em Unidades de Saúde da Família do município de Recife/PE. A fragilidade foi avaliada por meio do Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional. Dados sociodemográficos, avaliação cognitiva, nível de atividade física e risco nutricional/desnutrição corresponderam as variáveis independentes. A prevalência de fragilidade encontrada entre os idosos no presente estudo foi de 13%. O teste de independência foi significativo segundo sexo (p-valor = 0,025), idade (p-valor < 0,001), situação previdenciária (p-valor = 0,017) e nos idosos com capacidade cognitiva comprometida e desnutridos (p-valor < 0,001). Sobre o risco de desenvolver fragilidade, idosos com idade entre 71 – 80 anos possuem quase oito vezes mais risco (OR = 8,88); na faixa etária de 81 a 90 anos, o risco é superior nove vezes (OR = 9,69); idosos sujeitos a desnutrição possuem risco quase três vezes maior (OR = 2,83), e a desnutrição aumenta em quase cinco vezes (OR = 5,48) o risco de fragilidade. O instrumento utilizado no estudo mostra-se favorável a identificação da fragilidade em pessoas idosas, favorecendo a promoção
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Saúde em Debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.