Implantação do Sistema de Classificação de Risco Manchester em uma rede municipal de urgência

Resumo

Os serviços de urgência e emergência, hospitalares ou não, são habitualmente utilizados como portas de entrada dos Sistemas de Saúde. A hipótese do excesso de demanda para estes serviços é insuficiente para explicar os desfechos clínicos mórbidos que resultam do fenômeno da superlotação, relacionado a aspectos organizativos desses próprios serviços. Diante deste cenário, a reorganização das entradas dos serviços de urgência e emergência tornou-se primordial. O artigo apresenta e analisa a implantação do sistema de classificação de risco de Manchester em uma rede municipal de urgência e permite compreender como o aprimoramento do uso da classificação de risco, prevista em diversas políticas do Sistema Único de Saúde, pode se constituir em potente tecnologia aplicada à gestão do cuidado e dos serviços de urgência e emergência.